A Apple tem costume de interromper o suporte a eletrônicos antigos, incluindo modelos de MacBook. Dessa vez, a fabricante escolheu tornar obsoleto um modelo bastante buscado por brasileiros, mesmo 10 anos após o lançamento oficial.
Lançado em junho de 2012, o MacBook Pro de 13 polegadas agora é um dos produtos “tecnologicamente obsoletos” da Apple. Em outras palavras, o computador não recebe mais atualizações, nem reparos oficiais.
O MacBook Pro de 2012 foi o último modelo a contar com leitor de discos integrado. Com isso, é decretado de vez a morte das mídias físicas pela Apple, que não tem mais nenhum produto com o componente no catálogo — nem mesmo o Mac Pro.
A Apple classifica como obsoletos os produtos que não podem mais receber serviços, consertos ou substituição de peças. Normalmente, isso acontece quando o equipamento completa sete anos, com apenas uma exceção.
Como MacBook Pro de 2012 ficou disponível para compra até outubro de 2016, o prazo da Apple acabou em outubro de 2023.
Contudo, no caso de MacBooks, a fabricante pode oferecer até 10 anos de suporte para o reparo da bateria, especificamente, segundo o MacRumors. O tempo começa a contar a partir do último dia de venda do produto, dependendo da disponibilidade das peças.
Até deve ser possível trocar o componente oficialmente pela Apple até 2026, mas é necessário levar o equipamento a uma autorizada e torcer para ter uma bateria disponível.
Apple ainda vende leitor de discos separadamente
Apesar de ter descontinuado por completo os leitores de discos, a Apple ainda vende o SuperDrive, que se conecta por USB a qualquer MacBook ou Mac lançado a partir de 2008. Porém, o acessório tem alguns problemas.
O primeiro problema é a compatibilidade. Por ser USB-A, o SuperDrive não pode ser ligado a MacBooks com portas somente USB-C. Assim, é necessário ainda utilizar um adaptador para conectar o acessório.
Outra questão é o preço: a Apple cobra R$ 863 pelo SuperDrive na loja oficial. Não há necessidade de gastar isso no acessório, visto que existem versões de outras marcas que funcionam da mesma forma, por cerca de R$ 100.
De qualquer forma, a Apple não espera que os usuários dos seus produtos ainda precisem ler CDs ou DVDs.