Made in Brazil Risk, o WAR divertido de jogar, finalmente é lançada no Brasil

Se você é uma pessoa de bom caráter e maior de 15 anos, xingou seus amigos e os dados em longas partidas de War. E não sei se você sabe, mas War é um jogo de tabuleiro semipirateado, versão piorada do clássico americano Risk. O original, finalmente está sendo lançado no Brasil. Sem Vladivostok e Dudinka, mas bem mais interessante.

Se você é uma pessoa de bom caráter e maior de 15 anos, xingou seus amigos e os dados em longas partidas de War. E não sei se você sabe, mas War é um jogo de tabuleiro semipirateado, versão piorada do clássico americano Risk. O original, finalmente está sendo lançado no Brasil. Sem Vladivostok e Dudinka, mas bem mais interessante.

Cheguei agora há pouco da festinha de lançamento do jogo, que teve um monte de partidas simultâneas, na Ludus – casa em São Paulo dedicada aos jogos de tabuleiro em que a porção de queijo coalho no cardápio chama 12 exércitos em Vladivostok. Em Risk, o visual é bem mais caprichado, as pecinhas são bem melhores e há algumas sutis diferenças nas regras que são fundamentais. O único ponto negativo: os nomes dos lugares são sem graça.

O risk é da Hasbro, que está relançando todos os jogos que a gente copiava por aqui sem dar crédito, com nomes em inglês mesmo. Outros casos recentes, encontráveis nas lojas de brinquedo: Monopoly (Banco Imobiliário), Game of Life (Jogo da Vida), Clue (Detetive) e agora Risk. Antigamente, o Brasil era um canto meio isolado do mundo e com a questão dos direitos autorais, especialmente em jogos de tabuleiro, bem bagunçada. O pessoal daqui pegava a ideia original, mexia um bocadinho de coisas e lançava com outro nome.

Pegue, por exemplo, Risk. O tabuleiro é praticamente idêntico, as regras nem tanto. Ao contrário de War, a defesa sempre rolará no máximo dois dados (aumentando as chances do ataque). Na hora de movimentar as tropas no fim do turno, o jogador só pode deslocar um exército (podem ser várias pecinhas) de A para B. Ao conquistar um território, é possível passar todas as peças para lá, tornando possível fazer uma ofensiva rápida e devastadora.

Os objetivos são abertos, e todo mundo tenta fazer o que é mais fácil (dada a posição no mapa) naquela partida. Quem completar 3 (são 8) ganha o jogo. Para agilizar as coisas, o jogador eliminado passa os objetivos que conquistou para quem o executou. Há mais algumas diferenças cosméticas, como a Austrália dividida em duas e fronteiras diferentes. Tudo para o melhor. O manual ainda traz três variantes para dar mais rejogabilidade ao Risk.

Tudo isso deixa o jogo um bocadinho menos dependente de sorte, menos demorado, mais ágil, menos chato. Eu joguei War incontáveis vezes, mas depois que descobri Settlers of Catan e o universo dos jogos de tabuleiro modernos (hoje tenho mais de 60 importados na coleção), nunca mais joguei uma partida de War sequer.

Mas entre as opções do mercado nacional, por R$ 99, o Risk é a melhor coisa a se comprar. Se você for de São Paulo, passa lá na Ludus pra conhecer o jogo, que você ainda tem chance de ganhar essa edição de luxo bonitona (grande e com tabuleiro de madeira, ao lado do Risk "nacional"):

Sim, o post é meio off-topic, mas como a gente fala um bocado de Lego e outros brinquedos – e eu sou absolutamente fissurado em jogos de tabuleiro – achei que valia o post. Qualquer dia falo dos jogos melhores.

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