Meta, o ex-Facebook, vai abrir lojas físicas pelo mundo para apresentar o metaverso

A ideia surgiu para que os clientes possam experimentar produtos de Realidade Virtual e Realidade Aumentada
Project Aria. Captura de tela: Facebook

O ex-Facebook, empresa que agora se chama Meta, planeja mergulhar de vez no “metaverso” e vai lançar lojas físicas de varejo para mostrar produtos de Realidade Artificial e Realidade Virtual. As informações são do jornal The New York Times (NYT). 

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De acordo com a publicação, “pessoas com conhecimento do projeto” com documentos internos da empresa já detalham o plano para abrir uma série de lojas que vão, eventualmente, se expandir para o mundo inteiro.

A ideia é que os espaços físicos apresentem produtos fabricados pela divisão Reality Labs da empresa, que atualmente fabrica fones de ouvido de realidade virtual como o Oculus Quest.

Mark Zuckerberg, CEO da companhia, espera fabricar coisas como óculos de realidade aumentada como parte de seu plano de várias etapas para monetizar e monopolizar as interações humanas.

Os documentos vistos pelo NYT afirmam que os locais de varejo terão como objetivo tornar o mundo “mais aberto e conectado” e trazer uma estética de “curiosidade e proximidade”. 

De acordo com a reportagem, a primeira loja do Facebook teria sido planejada para Burlingame, Califórnia, onde a Reality Labs tem um escritório, mas nada está concretizado.

O texto também indica que os nomes Facebook Hub, Facebook Commons, Facebook Innovations, Facebook Reality Store e From Facebook foram considerados, mas “Facebook Store” é o favorito. Ainda assim, é possível que a mudança da marca para Meta possa afetar a escolha do nome.

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A empresa já anunciou sua intenção de mudar a marca dos fones de ouvido Oculus Quest para Meta Quest, por exemplo. 

Tudo indica que a companhia já pretendia ter lojas próprias desde 2020, mas a pandemia do coronavírus e a mudança de nome adiaram os planos para este ano. O metaverso trouxe mais força ao projeto, já que os dispositivos de realidade virtual têm alto custo, mesmo em países mais ricos como os EUA.

 

[The New York Times]

 

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