Ministério da Saúde cria canal no WhatsApp para desbancar notícias falsas sobre vacinação

O WhatsApp é um dos canais mais férteis para a propagação de notícias falsas: o compartilhamento entre grupos e contatos é simples de se fazer e não há praticamente nenhum controle sobre o conteúdo que circula pelo aplicativo de mensagens. Mas a partir de agora, o Ministério da Saúde vai utilizar o WhatsApp para desbancar […]

O WhatsApp é um dos canais mais férteis para a propagação de notícias falsas: o compartilhamento entre grupos e contatos é simples de se fazer e não há praticamente nenhum controle sobre o conteúdo que circula pelo aplicativo de mensagens. Mas a partir de agora, o Ministério da Saúde vai utilizar o WhatsApp para desbancar as fake news relacionadas à vacinação e outros temas relacionados à saúde.

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O órgão do governo anunciou nesta segunda-feira (27) a criação de um canal para que a população consulte se uma notícia sobre saúde é verdadeira ou falsa. Qualquer cidadão pode adicionar o número (61) 99289-4640 nos contatos do celular e enviar solicitações.

Ao receber as mensagens, o Ministério da Saúde irá apurar se o conteúdo é verdadeiro ou falso junto às áreas técnicas da pasta. Após a checagem, será enviada uma imagem ao cidadão com um carimbo de verdadeiro ou falso, para que ele compartilhe a informação correta.

As notícias analisadas pela equipe do ministério também estarão disponíveis no endereço saude.gov.br/fakenews e nos perfis do ministério nas redes sociais.

Em comunicado, o diretor de Comunicação Social da pasta, Ugo Braga, apontou o perigo das notícias falsas: “No caso da saúde, é muito mais grave, porque a notícia falsa mata”, comentou.

Um dos temas mais recorrentes em correntes falsas no WhatsApp tenta enganar a população sobre a vacinação, expondo perigos que não existem. Em 2017, o Brasil teve o menor índice de vacinação de crianças dos últimos 16 anos e ficou fora da meta, de acordo com dados do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. Nenhuma das vacinas do calendário infantil atingiram a meta de 95% no período.

[Agência Brasil]

Imagem do topo: Valter Campanato/Agência Brasil

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