Monument Valley vai virar filme com direção de vencedor do Oscar

A Paramount Pictures quer virar tudo de cabeça para baixo. O estúdio anunciou que está fazendo um filme baseado no fenômeno dos jogos para smartphones Monument Valley. O diretor Patrick Osborne, vencedor de um Oscar de melhor curta de animação, foi escalado para o projeto. • A evolução dos efeitos visuais no cinema contada pelos […]

A Paramount Pictures quer virar tudo de cabeça para baixo. O estúdio anunciou que está fazendo um filme baseado no fenômeno dos jogos para smartphones Monument Valley. O diretor Patrick Osborne, vencedor de um Oscar de melhor curta de animação, foi escalado para o projeto.

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Como noticia o site Deadline, a Paramount e a Weed Road Pictures, de Akiva Goldsman, estão tocando uma adaptação do jogo, que esteve há muito tempo pedindo para ir para as telonas. Osborne ganhou um prêmio da Academia pelo curta de animação O Banquete (Feast), da Disney. Ele também é um dos cotados para dirigir a adaptação de Nimona, de Noelle Stevenson. O estúdio espera tornar Monument Valley uma franquia para famílias, que combinaria live action com animações computadorizadas.

“Monument Valley é uma experiência única, com sua jogabilidade simples e meditativa e sua história enorme”, disse Osborne em um comunicado ao público. “Me sinto privilegiado por terem entregado a mim as rédeas do misterioso reino de Ida e por poder brincar em seu mundo de arquiteturas impossíveis, em que ver as coisas de modo diferente é tudo que importa.”

Monument Valley é um puzzle para smartphones. O jogo foi lançado pela Ustwo Games em 2014 e recebeu elogios da crítica. De lá para cá, o título vendeu mais de 160 milhões de cópias, ganhou prêmios e recebeu uma sequência em 2017.

O jogo trata da história de uma princesa chamada Ida, que passa por uma série de ilusões óticas e outros cenários que parecem saídos de um quadro de Escher como parte de sua busca por perdão. Por que ela busca arrependimento? Nós não sabemos. E, de acordo com o designer Ken Wong, isso é de propósito.

“O storytelling do jogo é mais próximo de uma música do que de um livro ou filme”, ele disse ao site Polygon, em 2014. “O jogador pode curtir o game em qualquer nível que desejar e terminá-lo com sua própria interpretação.”

Isto significa que o filme — que ainda busca um roteirista — tem muitas opções em relação ao tipo de história que deseja contar. De acordo com o Deadline, o plano é, de certa forma, semelhante ao que Jumanji: Bem-Vindo à Selva fez: colocar caracteres live action dentro do estranho mundo do jogo, com gráficos gerados por computador.

Idealmente, eu adoraria ver alguma coisa parecida como Labirinto ou Máscara da Ilusão, permitindo que os personagem possam traçar sua jornada em um belo e estranho mundo como eles mesmos, estranhos em uma terra estranha, onde as leis da gravidade não se aplicam.

Imagem do topo: Ustwo Games

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