A Motorola desvendou mais um mistério sobre o Moto 360: sabemos que ele chega ao Brasil em outubro, mas qual será o preço? Bem, ele custará R$ 899.
Isso é mais do que Samsung e LG cobram por seus respectivos smartwatches no país, o que era de se esperar: afinal, o Moto 360 é mais caro até mesmo nos EUA. Mas lá, a diferença de preço entre outros dispositivos com Android Wear é de US$ 20; aqui, é de R$ 200.
Por enquanto, as opções de smartwatch são poucas no Brasil. Temos o LG G Watch, por exemplo, que roda Android Wear e custa até R$ 699.
O smartwatch da Motorola, no entanto, tem alguns recursos adicionais. Além do visual redondo mais elegante, e de seu corpo em aço inoxidável, o Moto 360 monitora continuamente sua frequência cardíaca, e pode ser carregado sem fio com uma base especial. O G Watch, feito de plástico, requer que você encaixe os pinos da traseira em uma base para carregar a bateria.
Fora isso, o G Watch traz as mesmas notificações sobre previsão do tempo, atividades físicas, mensagens e Google Now. Ele roda exatamente a mesma versão do Android Wear que o Moto 360; as atualizações do sistema são controladas pelo Google, não pela fabricante.
Ambos os relógios têm certificação IP67 de resistência a água, suor e poeira; e você pode personalizá-los colocando outras pulseiras no padrão 22 mm. O principal problema deles é a bateria, que dura pouco mais que um dia inteiro. (Uma atualização da Motorola melhorou isso, no entanto.)
Temos ainda o Samsung Gear Fit, que roda Tizen e custa R$ 699 – só que ele é mais limitado. Ele só se emparelha com dispositivos compatíveis da Samsung, e isso é necessário para receber notificações; e não é possível realizar comandos de voz, porque não há microfone. No entanto, ele possui monitor de frequência cardíaca, e sua bateria deve durar 3 a 4 dias com uma só carga.
O Samsung Gear 2 também foi lançado no Brasil, por R$ 1.299, mas não o encontramos no varejo online. É o mesmo caso da Sony Smartband, anunciada por R$ 399 no lançamento; ela não está disponível em lojas virtuais. (Nós a encontramos apenas vendida junto ao Xperia Z2.)
Por enquanto, smartwatches ainda são caros, visando os early adopters dispostos a pagar mais por uma tecnologia que ainda precisa evoluir. Se você é um deles e quer comprar o Moto 360, pare de jogar dinheiro na tela: ainda falta saber a data exata de lançamento. [Folha de S. Paulo via Tecnoblog]