Em 27 de janeiro de 1967, três astronautas da NASA — Roger Chaffee, Virgil “Gus” Grissom e Ed White — morreram em um incêndio que irrompeu no módulo de comando da Apollo 1 durante um teste pré-voo. Embora fosse ser a primeira missão tripulada da Apollo, a nave nunca deixou a plataforma de lançamento. A tragédia, que aconteceu há 50 anos, segue como um dos momentos mais horríveis da história dos voos espaciais.
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Após seis meses de planejamento e construção, a NASA inaugurou um tributo tocante à tripulação da Apollo 1 no Centro Espacial Kennedy, na Flórida. A exibição, chamada de “Ad Astra Per Aspera. A Rough Road Leads to the Stars” traz artefatos nunca mostrados antes, incluindo três escotilhas do módulo de comando da Apollo 1, onde os passageiros ficavam sentados.
Combinando itens de verdade da Apollo com modelos modernos, a exibição é testemunho à memória viva desses homens.
“A escotilha redesenhada [em exibição], as várias lembranças retratando as vidas da equipe e as exibições mostram como a tragédia foi superada e nos ajudou a alcançar o objetivo de pousar na Lua”, disse Michael Curie, chefe de notícias no Centro Espacial Kennedy, ao Gizmodo.
Este é um período difícil para a NASA. Em 28 de janeiro de 1986, o disastre da Challenger aconteceu. E 1º de fevereiro marca o aniversário de 14 anos da tragédia de Columbia.
Embora o caminho até às estrelas seja difícil, e às vezes devastador, é importante lembrar os sacrifícios daqueles que se puseram em perigo em nome da descoberta.
“Esperamos que as pessoas absorvam a mensagem de que voos espaciais são difíceis e de que a NASA teve que aprender com essas tragédias para tornar os voos espaciais mais seguros para as futuras gerações”, contou Curie. “Esses homens são heróis, e nunca iremos nos esquecer deles.”
“Ad Astra Per Aspera. A Rough Road Leads to the Stars” está aberta ao público no Centro Espacial Kennedy, em Titusville, na Flórida.
[NASA]
Imagem do topo: NASA