A partir desta sexta-feira (1º) começam a valer as novas regras do Pix. O principal objetivo das novas diretrizes estabelecidas pelo Banco Central do Brasil é garantir maior segurança nas transações e combater golpes e fraudes envolvendo as transferências instantâneas.
Confira as novas regras do Pix
Agora, transações em dispositivos que não foram previamente cadastrados em instituições financeiras poderão ser de, no máximo, R$ 200. Além disso, a autarquia determinou que para novos aparelhos o limite máximo de transferências é de até R$ 1.000. Dessa maneira, as regras valem apenas para computadores e smartphones que nunca foram utilizados para realizar transações Pix.
Os bancos que atuam no país também terão que apresentar soluções de segurança capazes de identificar transações atípicas ou consideradas incomuns para o perfil de seus clientes e orientá-los sobre as melhores práticas para evitar serem vítimas de golpes.
Outra regra que passa a valer a partir de hoje é que as instituições financeiras estão obrigadas a verificar a cada seis meses se seus clientes possuem marcadores de fraude. Assim, estão autorizados a, em caso de fortes indícios de participação em golpe, encerrar completamente qualquer vínculo com os suspeitos.
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Histórico do Pix
A modalidade de pagamentos instantâneos foi lançada no Brasil em 2020. E rapidamente desbancou outros métodos que cobravam taxas ou tinha efetivação um pouco mais lenta. No início deste ano, por exemplo, as transferências do tipo DOC (Documento de Ordem de Crédito) foram aposentadas. E as transações TED também devem seguir um caminho parecido no futuro.
Dessa forma, embora tenha tornado a vida do brasileiro mais prática, o Pix também passou a ser utilizado em uma série de golpes financeiros. Por fim, a alta incidência de crimes envolvendo o método de transações demandou que o Banco Central implementasse uma série de mecanismos de segurança para proteger os cidadãos de golpistas.