Novos Redmi Note 10 apostam em câmeras de alta resolução e carregador rápido a partir de R$ 2.799

Chamado de intermediário super premium pela empresa, Redmi Note 10 Pro tem câmera de 108 megapixels, tela AMOLED e carregador de 33 W.
Redmi Note 10 Pro. Imagem: Xiaomi

A Xiaomi apresentou dois novos smartphones hoje para o mercado brasileiro: os modelos Redmi Note 10 Pro e Redmi Note 10 S. Com preços entre R$ 2.799 e R$ 3.399, eles apostam em telas grandes com tecnologia AMOLED, conjuntos quádruplos de câmera e bom desempenho.

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Vamos começar pelo Redmi Note 10 Pro, o mais avançado dos dois. Ele vem com processador Qualcomm Snapdragon 732G, um chip octa-core que atinge 2,3 GHz de clock e é fabricado com processo de 8 nm, que não é o mais moderno da indústria mas é bem recente. Junto com ele, estão 6 GB de RAM.

A tela marca a estreia da tecnologia AMOLED nos intermediários premium da Xiaomi. Em conversa com o Gizmodo Brasil, Thiago Araripe, gerente de marketing da empresa no Brasil, disse que esse era um recurso bastante pedido pelos usuários. O display tem 6,67 polegadas e resolução FullHD+ e atinge 120 Hz de atualização, com taxa de resposta de 240 Hz. Além disso, há recursos de software para regular a textura e a temperatura da tela e colocá-la em modo de leitura. Um sensor de luz de 360 graus também ajuda a regular o brilho.

Redmi Note 10 Pro. Imagem: Xiaomi

Nas câmeras, o Redmi Note 10 Pro conta com um conjunto quádruplo, com sensor principal de 108 megapixels, uma lente telemacro de 5 megapixels, uma ultrawide de 8 megapixels e um sensor de profundidade de 2 megapixels. Na frente, uma câmera selfie de 16 megapixels. O aparelho conta com recursos de software para melhorar a qualidade de imagens, como um modo noturno 2.0 e um sistema dual ISO. Este último permite que o processamento use sensibilidades distintas em diferentes partes da imagem, para evitar zonas muito escuras ou estouradas pela luz. Há ainda um recurso que permite “clonar” pessoas na foto.

O Redmi Note 10 Pro conta com uma bateria de 5.020 mAh e vem com suporte a carregamento rápido de 33 W — um carregador com essa potência já vem na caixa. Segundo a empresa, são necessários só 30 minutos para atingir 59% da capacidade, e a bateria cheia dura mais de um dia. O aparelho roda a MIUI 12, sistema da Xiaomi construído sobre o Android 11.

Redmi Note 10 S. Imagem: Xiaomi

O outro aparelho é o Redmi Note 10 S, que tem visual parecido, mas é um pouco mais básico. A tela também é AMOLED, mas é um pouco menor (6,43 polegadas) e fica nos 60 Hz tradicionais. O processador é um MediaTek Helio G95, que atinge 2,2 GHz e é fabricado com o processo de 12 nm. O conjunto da câmera é quádruplo também, mas o sensor principal é de 64 megapixels e a câmera macro tem 2 megapixels — as outras duas têm a mesma resolução do modelo mais caro. De resto, praticamente tudo igual ao aparelho Pro.

Ambos os aparelhos são oferecidos em versões com 64 GB e 128 GB de armazenamento. O Redmi Note 10 Pro custa R$ 3.299 (64 GB) ou R$ 3.399 (128 GB), enquanto o Redmi Note 10 S sai por R$ 2.799 (64 GB) e R$ 2.999 (128 GB). Não dá para dizer que são aparelhos baratos, mas os preços estão próximos de concorrentes como o Moto G60 e o Samsung Galaxy A52 e A72.

Redmi Note 10 S. Imagem: Xiaomi

Luciano Barbosa, chefe do projeto Xiaomi Brasil, disse ao Gizmodo Brasil que a operação brasileira mantém o compromisso da matriz de operar com uma margem de lucro baixa, de até 5%, mas que grande parte do preço se deve ao custo Brasil, como impostos e logística. Já o dólar alto não é mais um fator que assusta: o executivo disse que o mais importante é a cotação da moeda americana estar estabilizada.

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Perguntado sobre como a pandemia tem afetado os planos da Xiaomi, Barbosa disse que a empresa precisou segurar os planos de expandir as lojas próprias — hoje, são duas em São Paulo (SP) — mas que a nova loja online da marca, a presença do marketplace na Grande São Paulo e a venda direta para grandes redes de varejo. O executivo ainda diz que os pontos físicos de venda são importantes na estratégia da marca no país, pois é onde o consumidor pode pegar o aparelho na mão e vê-lo mais de perto. E a Xiaomi quer ocupar mais espaço nos displays das lojas, aproveitando a saída da LG.

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