Google enfim lança o Android Things — mas o que é isso?

O Android Things foi mostrado pela primeira vez no Google I/O 2016 e, agora, dois anos depois, a misteriosa plataforma de internet das coisas finalmente ganha um lançamento oficial às vésperas da edição de 2018 da conferência anual para desenvolvedores do Google. • O que esperar do Google I/O 2018 • Google atualiza mecanismo de busca para […]

O Android Things foi mostrado pela primeira vez no Google I/O 2016 e, agora, dois anos depois, a misteriosa plataforma de internet das coisas finalmente ganha um lançamento oficial às vésperas da edição de 2018 da conferência anual para desenvolvedores do Google.

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Então, o que é Android Things, você pergunta? Bem, é uma outra variante do sistema operacional Android, como Android TV ou Android Auto, exceto que essa versão foi projetada especificamente para ter o melhor desempenho em dispositivos de internet das coisas (IoT), como termostatos inteligentes, monitores de qualidade do ar e todos os pequenos gadgets que não precisam necessariamente de uma interface de usuário completa, como a que você encontraria em um smartphone ou notebook.

O núcleo do Android Things está centrado em três pilares: um sistema operacional otimizado para rodar bem em dispositivos de baixa potência, uma seleção de kits de hardware aprovados pelo Google e, por fim, um sistema simplificado para inserir novas atualizações de software e segurança em dispositivos IoT. Embora possa não parecer muito, esse último ponto é um grande problema, porque muitas vezes os pequenos dispositivos de computação conectados ao seu Wi-Fi são alvos de alta prioridade que podem ser explorados por hackers para obter acesso à sua rede doméstica privada.

Porém, com o Android Things, o Google tem como objetivo fornecer uma estrutura que permita que o Google, não os desenvolvedores de hardware, se encarregue de enviar novas atualizações, o que garante que, sempre que um novo patch de segurança para Android for lançado, ele seja enviado para o Android Things imediatamente, para evitar os períodos de espera de semanas ou meses dos quais muitos dispositivos Android sofrem atualmente.

A grande novidade do Android Things 1.0 é o lançamento de novos kits de desenvolvimento, como o Android Things Starter Kit, que inclui peças como um display multitoque de cinco polegadas, um módulo de câmera e uma antena Wi-Fi por US$ 200 ou kits mais acessíveis baseados em um Raspberry Pi 3 por US$ 90.

Esses kits devem facilitar para os desenvolvedores e entusiastas testar suas ideias em hardware real e, quando chegar a hora, dar a eles um caminho mais fácil para a produção real no varejo. E para ajudar os desenvolvedores a gerenciar todos esses dispositivos, o Google também criou um Android Things Console, que, aparentemente, pode ser controlado com facilidade e segurança a partir da nuvem.

Claro, os benefícios para o Google são óbvios. O Android Things deve ajudar a expandir o alcance do onipresente sistema operacional da empresa, ao mesmo tempo em que otimiza o que ainda é um cenário de IoT muito fragmentado. Agora, a plataforma está oficialmente aí. O próximo passo é ver o que as pessoas realmente fazem com isso, e essa deve ser a parte realmente interessante.

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