Quem quiser viver em uma futura instalação da NASA em Marte já pode ter um gostinho da experiência. Isso porque a NASA abriu inscrições para a a próxima missão simulada de exploração humana do planeta vermelho.
Por enquanto, a Crew Health and Performance Exploration Analog (CHAPEA) acontecerá em Terra. O início da missão deve acontecer em março de 2025.
As condições da simulação
Os voluntários escolhidos pela agência espacial dos Estados Unidos vão viver em Mars Dune Alpha, um habitat impresso em 3D com cerca de 158 metros quadrados, e enfrentar vários desafios — como se estivessem em Marte.
Entre as tarefas da tripulação estão simulações de caminhadas espaciais, operações robóticas, manutenção do habitat, exercício físico e cultivo.
Os pesquisadores querem que a vida em Mars Dune Alpha se pareça com a experiência que os futuros habitantes de Marte terão. Eles projetaram o layout do habitat impresso em 3D para ter áreas separadas para viver e trabalhar.
Quem pode ser voluntário na missão em “Marte”
A NASA está procurando cidadãos norte-americanos ou residentes permanentes que não sejam fumantes, e tenham entre 30 e 55 anos de idade.
Também é preciso ser proficiente em inglês para uma comunicação eficaz entre os membros da tripulação e o controle da missão.
Além disso, a agência diz que os candidatos devem ter “um forte desejo por aventuras únicas e gratificantes” “e interesse em contribuir para o trabalho da NASA na preparação para a primeira viagem humana a Marte”. O prazo para inscrições é no dia 2 de abril e pode ser feito no site da missão.
Possível colônia em Marte
Sonho da humanidade desde que pisou na Lua, uma colônia em Marte pode não ser tão difícil quanto imaginamos. Cientistas da Universidade George Mason realizaram uma pesquisa apontando que seriam necessários ao menos 22 astronautas para construir e manter uma colônia em Marte.
A equipe analisou estudos anteriores que diziam que entre 100 e 500 pessoas poderiam ser necessárias para formar uma colônia autossustentável em Marte. Assim, a investigação descobriu que pouco menos de duas dúzias de pessoas, pelo menos 22, seriam suficientes para construir e sustentar uma colônia espacial no planeta.
Eles também levaram em conta o comportamento social e psicológico humano, bem como a continuidade das interações entre as pessoas, para fazer uma nova estimativa.
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