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Onde a inteligência artificial realmente importa – e onde ela é supérflua

Veja algumas ideias que até parecem boas no papel, mas que, na prática, levantam dúvida sobre a real necessidade de IAs

Apesar da expectativa em torno da revolução que a inteligência artificial (IA) vai proporcionar às nossas vidas, uma dúvida ainda existe: nós realmente queremos (e precisamos) de tecnologias inteligentes em todos os serviços, aplicativos e gadgets que usamos?

Claro, colocar algoritmos inteligentes para processar informações gera uma série de aplicações importantes — como automatizar tarefas repetitivas e/ou perigosas, facilitar cálculos, melhorar a experiência de consumidores ou mesmo facilitar diagnósticos médicos ou avanços na ciência. As IAs também podem resolver rapidamente problemas complexos, minimizar erros humanos, além de garantir uma maior eficiência empresarial. Sim, sabemos de tudo isso.

Por outro lado, a inteligência artificial também trará uma série de problemas que precisarão ser superados. E não precisamos ir muito longe para encontrar ideias que são mais legais na teoria do que na prática.

É o caso, por exemplo, do HAPIfork, um projeto de garfo inteligente que propõe ajudar usuários a comer de forma mais saudável. O gadget anunciado na plataforma de financiamento coletivo Kickstarter alerta seu usuário quando ele está comendo muito rápido.

Por mais supérfluo que esse garfo possa ser, ele não é o único do tipo proposto no Kickstarter, com a lista indo longe. Nela, também podemos encontrar a curiosa campanha inteligente que possui um olho artificial. Quando alguém se aproxima, o sensor infravermelho acionará o olho para que ele possa interagir diretamente com a visita. Ela utiliza uma IA para apresentar uma expressão emocional natural, como visto no vídeo abaixo.

E para quem precisa de auxílio na hora de se maquiar, o MORROR é um espelho inteligente que conta com assistente digital para fornecer aos usuários tutoriais de maquiagem, cuidados com a pele e dicas de rotinas diárias de beleza.

Por mais que muitos desses produtos apenas emulem algumas características da inteligência artificial, essas invenções antecipam um futuro em que teremos uma série de dispositivos autônomos, conectados e inteligentes ao nosso redor. Eles realizarão uma série de tarefas que normalmente faríamos manualmente, assim como oferecerão funcionalidades que nem mesmo sabíamos que precisávamos — e que, provavelmente, não precisamos, mas alguém as criou mesmo assim.

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