A Noruega é o destino ideal para aquelas pessoas que sonham em ver baleias. Os fiordes ao norte da cidade de Tronso recebem todos os anos centenas de jubartes e orcas – que, vale explicar, são golfinhos, e não baleias.
Esses vales rochosos, localizados a algumas centenas de quilômetros ao norte do Círculo Polar Ártico, atraem as gigantes devido a alta quantidade de arenque, peixe típico das águas da região.
As orcas, também conhecidas como baleias assassinas, comem cerca de 250 kg de carne por dia. As jubartes, que têm mais que o dobro do tamanho do golfinho, podem ingerir diariamente até 2 toneladas de alimentos.
Para caçar os peixes gordurosos, os cetáceos utilizam uma técnica conhecida como “alimentação em carrossel”. Nesse processo, as baleias atraem cardumes de arenques até a superfície. Depois, ficam nadando ao redor deles para apavorá-los. Para finalizar, elas batem a cauda no cardume, matando ou atordoando os peixes, deixando-os no ponto ideal para o jantar.
Infelizmente, as baleias não são apenas atrativos turísticos na Noruga. Esses animais também são caçados para o comércio de sua carne. A prática, no entanto, restringe-se às baleias-de-minke, que são abundantes e não estão ameaçadas de extinção.
Os pescadores podem caçar legalmente pouco mais de 1,2 mil baleias por ano, embora esse número seja dificilmente atingido. Em média, 513 baleias foram mortas por ano na Noruega de 1993 a 2017.
A melhor época para observar baleias no país é entre outubro e janeiro. O período, contudo, também é propício para a observação de auroras boreais, que resultam da colisão entre o material ejetado pelo Sol e o campo magnético da Terra.