Os 10 melhores filmes de 2022, segundo a Rolling Stone

Entre documentários, comédias e dramas, revista listou as estreias mais marcantes de 2022. Confira a lista
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Imagem: Reprodução/Divulgação

Quais foram os 10 melhores filmes que você viu este ano? Se você é um cinéfilo de carteirinha, esta é uma pergunta que, provavelmente, não é assim tão fácil de responder. Este ranking feito pela revista Rolling Stone pode te ajudar a relembrar quais foram as estreias mais importantes.

A lista completa e respectivos comentários (em inglês) podem ser acessados neste link. Vale lembrar que nem todos eles chegaram ao Brasil e, por isso, não contam com uma tradução em português.  Confira abaixo.

10 – Fire of Love

“Fire of Love”, ou “Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft”, é um documentário americano-canadense dirigido, escrito e produzido por Sara Dosa. O filme segue a vida e a carreira dos ousados ​​vulcanologistas franceses Katia e Maurice Krafft, que acabaram morrendo na erupção do Monte Unzen em 1991. A produção teve sua estreia mundial no Festival de Cinema de Sundance de 2022, onde ganhou o Prêmio de Edição Jonathan Oppenheim.

O documentário foi lançado pela National Geographic Documentary Films e Neon e, atualmente, está disponível no Disney+.

9- Athena

Situado em uma periferia da frança, em Conjunto Habitacional conhecido como Athena, um assassinato brutal acontece e abala toda uma comunidade. A trágica história se passa na vida de três irmãos, que têm os seus destinos jogados no caos, quando o irmão mais novo do trio é morto sob circunstâncias inexplicáveis. Na sequência do assassinato brutal do jovem, os irmãos de origem argelina, sendo um soldado condecorado do exército francês, outro traficante de drogas e o terceiro líder comunitário, se encontram indignados com o assassinato do irmão mais novo, morto por ao que tudo indica, uma perseguição racista. Atravessados por essa dor, o acontecimento então dá início a um embate violento no Conjunto Habitacional Athena, envolvendo os irmãos no centro do conflito.

O longa é dirigido por Romain Gavras, além de ser uma produção original Netflix.

8 – The Banshees of Inisherin

“The Banshees Of Inisherin” se passa na ilha fictícia de Inisherin, em 1923, durante a Guerra Civil Irlandesa. Pádraic (Colin Farrell) é um homem extremamente gentil cujo ser inteiro é abalado depois de experimentar a crueldade abrupta e casual de Colm (Breendan Gleeson), dois amigos de longa data cuja amizade é quebrada após o conflito surgir no país. Pádraic, confuso e devastado, tenta reatar o relacionamento com o apoio de sua irmã Siobhan (Kerry Condon), que junto com Dominic (Barry Keoghan), filho do policial local, tem suas preocupações dentro da pequena ilha. Mas quando Colm lança um ultimato chocante para tornar suas intenções realidade, os eventos começam a se intensificar.

O longa é dirigido por Martin McDonagh, e estreou no Festival Internacional de Cinema de Veneza em setembro de 2022, e foi lançado nos EUA em outubro de 2022, distribuído pela Searchlight Pictures.

7 – Aftersun

Em “Aftersun”, no final da década de 1990, Sophie (Frankie Corio), de onze anos, e seu pai Calum (Paul Mescal) passavam as férias em um clube na costa da Turquia.  Enquanto saboreamos cada momento juntos, uma sensação de melancolia e mistério às vezes permeia o comportamento de Calum. Vinte anos depois, as memórias de Sophie ganham um novo significado enquanto ela tenta reconciliar o pai que conheceu com o homem que não conhecia.

6 – Benediction

“Benediction” é uma biografia do poeta inglês Siegfried Sassoon. Passando por sua experiência na Primeira Guerra Mundial, com perdas, heroísmo e um trauma incomparável. Após o término da Guerra, Sassoon passa por muitos amantes, questionamentos sobre sua identidade e sexualidade, questões sexuais e integridade, tanto artisticamente quanto pessoalmente, que mais tarde faz com que converta para a Igreja Católica e tenha dificuldade para se conectar com seu filho.

O filme é escrito e dirigido por Terence Davies, além de ser estrelado por Jack Lowden e Peter Capaldi como o poeta de guerra Siegfried Sassoon, junto com Simon Russell Beale, Jeremy Irvine, Calam Lynch, Kate Phillips, Gemma Jones e Ben Daniels.

5 – No Bears

“No Bears” é um drama iraniano escrito, dirigido e produzido por Jafar Panahi. O filme foi rodado secretamente no Irã e é estrelado por Panahi, Naser Hashemi, Vahid Mobasri, Bakhtiar Panjei e Mina Kavani. A produção conta duas histórias de amor paralelas em que os parceiros são frustrados por obstáculos ocultos e inevitáveis. A narrativa apresenta a força da superstição e a mecânica do poder.

O longa estreou no 79º Festival de Cinema de Veneza na competição pelo Leão de Ouro, sem a presença do diretor, que foi preso e condenado a 6 anos de prisão no Irã, antes do lançamento do filme. Além disso, “No Bears” ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Veneza em setembro de 2022, e recebeu críticas geralmente positivas dos críticos.

4 – Till – A Busca por Justiça

É um filme de drama biográfico dirigido por Chinonye Chukwu, com trama baseado na história real de Mamie Till-Bradley, uma educadora e ativista que buscou justiça após o assassinato de seu filho de 14 anos, Emmett, em 1955. O jovem foi espancado severamente, morto a tiros e jogado no rio Tallahatchie. Ele foi morto por supremacistas brancos após assobiar para uma mulher branca, enquanto visitava seus primos em Money, Mississippi.

Na época, a ativista insistiu que o caixão contendo o corpo brutalizado de seu filho fosse deixado aberto para mostrar à nação o que eles haviam feito com ele. O filme é contado inteiramente de sua perspectiva. Na trama, o assassinato de Emmett Till é ouvido, mas não mostrado no filme.

3 – Decisão de Partir

Em “Decisão de Partir”, Hae-joon (Park Hae-il) é o mais jovem inspetor do departamento de polícia de Busan, na Coreia do Sul. Nos fins de semana, ele vive em uma cidade litorânea enevoada com sua amada esposa, mas durante a semana na cidade ele é tão dedicado ao seu trabalho que faz vigias todas as noites em vez de dormir. Mas, sua vida começa a se complicar quando o corpo de um alpinista é encontrado na base de uma montanha rochosa íngreme.

Depois de um episódio maluco em que Hae-joon e seu chefe usam uma polia motorizada para subir a encosta da montanha, eles se perguntam se o morto caiu ou se foi empurrado. O principal suspeito é a viúva do homem, Seo-rae (Tang Wei), uma bela imigrante chinesa que não parece nem um pouco chateada com sua morte.

2 – Lingui

“Lingui” se passa nos arredores de N’Djamena, no Chade, onde Amina mora sozinha com sua filha de apenas 15 anos, Maria. Seu mundo desmorona no dia em que ela descobre que sua filha está grávida. A adolescente não quer essa gravidez. Em um país onde o aborto é condenado não só pela religião, mas também pela lei, Amina se vê diante de uma batalha que parece perdida de antemão. O filme foi selecionado para concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes de 2021, e além disso, foi escolhido como como a entrada do Chade para o Melhor Longa-Metragem Internacional no 94º Oscar.

1 – Pegando a Estrada

“Pegando a Estrada” é um filme iraniano de comédia dramática escrito e dirigido por Panah Panahi, que faz sua estreia no cinema com esse longa. Ele retrata uma família iraniana dirigindo para a fronteira com a Turquia para contrabandear seu filho para fora do país. O filme estreou na barra lateral da Quinzena dos Diretores no Festival de Cinema de Cannes de 2021, e ganhou os prêmios principais no BFI London Film Festival e no Singapore International Film Festival .

A trama leva os espectadores a uma viagem em família já em andamento. O pai (Hasan Mujuni) é rabugento, barbudo, parcialmente prejudicado por ter a perna engessada. A mãe (Pantea Panahiha) é irritadiça, um pouco exigente, extremamente carinhosa. Seu filho mais velho é estudioso (Amin Simiar), está dirigindo. O filho mais novo (Rayan Sarlak) está criando um inferno no banco de trás. Para onde estão indo é, inicialmente, um mistério.

 

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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