Tecnologia

“Palworld”: Pokémon com arminhas vende 5 milhões de cópias em 3 dias

Game se tornou o mais jogado do Steam na estreia. Com 1,5 milhões de players, ficou atrás apenas de “Counter-Strike 2” e “PUBG”
Imagem: Pocketpair/Rperodução

Lançado na última semana, “Palworld” é o primeiro grande fenômeno de 2024. A fórmula é chamativa, e começa com sua semelhança com a franquia “Pokémon” da Nintendo, unida a elementos de RPG, sobrevivência e um mapa sandbox.

O título desenvolvido pela Pocketpair atingiu uma marca impressionante, vendendo 5 milhões de cópias em apenas três dias. Mesmo com alguns problemas no modo multiplayer em razão da alta demanda, o jogo registrou o 3º maior número de jogadores simultâneos da história da Steam, com 1,5 milhões de players, ficando atrás apenas de “Counter-Strike 2” e “PUBG”.

Além disso, “Palworld” se tornou o mais jogado do Steam no final de semana de lançamento, superando sucessos como “Cyberpunk 2077” e “Elden Ring”.

A semelhança com “Pokémon” não passou despercebida pela comunidade de jogadores. Não demorou muito para surgir o primeiro mod que transforma os “Pals” nas criaturas da Nintendo. Com isso, os jogadores podem se divertir capturando personagens icônicos, como Pikachu, por exemplo.

A “Big N”, no entanto, não gostou nada da modificação realizada no jogo concorrente, e derrubou o vídeo do youtuber responsável pelo mod em todas as plataformas onde ele havia sido publicado. “Palworld” está disponível para Xbox One, Xbox Series X/S e PC, mas a comunidade do PlayStation já começou a fazer petições para a Sony levar o game para o PS4 e PS5.

Ataques e ameaças de morte

Quando o game foi anunciado, começaram a surgir as primeiras acusações de plágio contra a produtora japonesa. Nas redes sociais, muitas pessoas alegaram que a semelhança com a série da Nintendo é muito mais que uma coincidência, e já atribuíam à empresa a responsabilidade copiar intencionalmente uma franquia já estabelecida.

No entanto, o CEO da Pocketpair, Takuro Mizobe, veio a público denunciar ataques que a equipe sofre constantemente, principalmente após o lançamento do jogo. Além de afirmações classificadas como caluniosas, ele afirmou que os funcionários do estúdio também vem recebendo ameaças de morte na internet.

Alguns desenvolvedores que trabalharam no projeto também relataram que as críticas estão indo muito além dos limites do aceitável, e confirmaram estar sofrendo constantes ameaças de morte em redes sociais. 

Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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