Polvo vermelho gigante aparece em pescaria no Canadá; assista
Pescadores de camarão do Canadá levaram um susto em 28 de dezembro: um polvo gigante se prendeu à armadilha e rendeu um vídeo viral no TikTok. O animal subiu à superfície e logo se soltou de volta à água.
Em entrevista à emissora canadense Global News, a moradora da ilha de Vancouver, Brooke Sattar, que fez o registro em vídeo, disse que o polvo se segurou na armadilha de camarões por dois ou três minutos antes de voltar para o fundo do Oceano Pacífico.
“Começamos a puxar a armadilha, que estava muito pesada, então pensamos que estava cheia de camarão”, contou. “A cor do polvo também nos confundiu”. No vídeo é possível ver que o polvo gigante é de um laranja avermelhado vivo. Assista:
@brookesirah Today’s catch caught us! The octopus held on for a bit then let go and swam back down. Coolest signt i’ve seen! #pacificoctopus
Brooke e seus amigos estavam pescando na enseada de Albert Inlet, na Ilha de Vancouver. O estreito se estende por 40 quilômetros ao longo do Oceano Pacífico Norte.
“Ele segurou por dois ou três minutos, não demorou muito. E então simplesmente soltou e nadou para longe”, conta. “Eu amo a vida no oceano, então fiquei muito animada e surpresa”.
Até a publicação desta reportagem, o vídeo no TikTok de Sattar já reunia 44,2 milhões de visualizações e 2,5 milhões de curtidas. “Acho incrível poder compartilhar essa experiência com tantas pessoas ao redor do mundo, porque você não vê isso todos os dias”, disse ela.
Conheça o polvo gigante
O animal retratado no vídeo de Brooke é um Enteroctopus dofleini, a maior e mais longeva espécie de polvo. Esses animais podem chegar a 10 metros de comprimento e medir mais de 200 quilos. Normalmente vivem de três a cinco anos.
Assim como outras espécies de polvo, o gigante do Pacífico Norte é muito inteligente – alguns são capazes de abrir potes e completar labirintos. Segundo o NCC (Conservação Natural do Canadá, na sigla em inglês), esse animal é um verdadeiro camaleão oceânico.
Os pigmentos especiais em sua pele, chamados de cromatóforos, permitem que ele mude de cor e textura para combinar com os organismos e objetos ao redor, como corais, plantas e rochas.
É um predador noturno que normalmente se alimenta de crustáceos, como caranguejos, moluscos, peixes pequenos e, às vezes, tubarões e pássaros.
“O número populacional desta espécie é desconhecido, mas é seguro e comum nas águas da costa da Colúmbia Britânica. No entanto, é sensível ao ambiente circundante e pode ser prejudicado pela poluição e pelas mudanças climáticas”, diz a NCC.