Além das medalhas de ouro, outro símbolo associado às Olimpíadas é o dos anéis olímpicos. A imagem consiste em cinco círculos entrelaçados em cinco cores diferentes sobre um fundo branco. Da esquerda para a direita, são eles: azul, amarelo, preto, verde e vermelho, intercalados nas partes superior e inferior do modelo.
Segundo a Regra 8 da Carta Olímpica, “O símbolo olímpico consiste em cinco anéis entrelaçados de dimensões iguais (os anéis olímpicos), usados sozinhos, em uma ou em cinco cores diferentes”. Hoje, existem sete versões oficiais dos anéis olímpicos (em cada uma das seis cores, incluindo a branca), mas a versão colorida com o fundo branco é a mais usada.
Os anéis representam a união dos continentes e o encontro de atletas de todo o mundo nos jogos. No entanto, diferente do que muitos acreditam, as cores não são correspondentes aos continentes. Elas representam as cores das bandeiras de todas as nações da época em que foram criadas, em 1913.
Também de acordo com a Carta Olímpica, os anéis “são uma pedra angular das propriedades olímpicas, que compreendem uma variedade de ativos: o símbolo olímpico, a bandeira, o lema, o hino , as identificações (incluindo, mas não se limitando a ‘Jogos Olímpicos’ e ‘Jogos da Olimpíada’), designações, emblemas, chama e tochas (…) podem, por conveniência, ser coletiva ou individualmente referidos como ‘propriedades olímpicas’”.
Então, qual é a história dos anéis olímpicos?
Criado com base em um design do francês fundador do Movimento Olímpico, Pierre de Coubertin, no início do século 20, os anéis olímpicos tiveram sua estreia oficial nos Jogos da Antuérpia em 1920, seis anos após a criação da bandeira olímpica.
“Esses cinco anéis representam as cinco partes do mundo agora conquistadas para a causa do olimpismo e prontas para aceitar suas rivalidades fecundas”, disse Coubertin.
Contudo, após algumas modificações, foi só em 2010 que o COI (Comitê Olímpico Internacional) aprovou o design original de Coubertin que conhecemos hoje.
Veja outras versões dos anéis olímpicos ao longo da história abaixo:
Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.
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