Realme: conheça a história e os aparelhos disponíveis no Brasil

Recém-chegada e pouco conhecida entre os brasileiros, a chinesa Realme busca disputar o top 3 no país
Realme: conheça a história e os aparelhos disponíveis no Brasil

Você já ouviu falar da Realme? Nos últimos anos, a marca chinesa tem ganhado espaço ao lançar produtos de baixo custo, mas que contam com tecnologia de ponta, chegando a concorrer diretamente com marcas mais tradicionais.

Recém-chegada no Brasil, a empresa vê o mercado nacional como prioritário, e tenta bater de frente com as fabricantes mais abraçadas por aqui — como Samsung, Motorola e Apple.

A marca oferece dispositivos com processadores potentes, carregamento sem fio, designs coloridos e bons recursos de câmeras. Em 2020, a marca já aparecia despontando à frente da Motorola e LG no cenário internacional. No Brasil, a empresa tem a meta de estar entre os top 3, segundo contou Crystal Gong, diretora de marketing da Realme Brasil, ao site TechTudo.

A curta história da Realme

A Realme foi fundada em 2010, ainda como uma submarca de outra empresa de smartphones, a Oppo. Ambas as marcas são controladas pelo conglomerado chinês BBK Eletronics, que também coleciona outras companhias relevantes deste mercado, como a OnePlus e a Vivo (não confundir com a operadora brasileira).

A Realme começou a atuar de forma totalmente independente apenas em 2018, com o lançamento do Realme 2, na Índia. Neste mesmo ano, a empresa se tornou a marca de smartphones emergente nº 1 do país asiático.

Em 2019, a empresa começou o movimento de expansão para outros mercados internacionais, incluindo países da Europa. Em agosto de 2020, a empresa já estava presente em 61 mercados em todo o mundo, cobrindo 5 continentes. No Brasil, a marca vende oficialmente aparelhos há pouco mais de um ano.

Ao longo desta curta história, a empresa já figurou entre as 7 melhores marcas globais de smartphones; foi uma das poucas no mundo a alcançar crescimento durante os primeiros meses da pandemia.

Apesar dos nomes parecidos, a Realme não tem relação com os aparelhos Redmi, da Xiaomi.

“Dare to Leap” (“Ouse Pular”, em tradução livre), o lema da Realme. Imagem: Realme/Divulgação.

Disponibilidade dos produtos

Mesmo contando com vários modelos de smartphones — como os dispositivos Narzo, Q ou V-prefi, por exemplo –, para o mercado brasileiro a empresa aposta nas linhas Realme, Realme C e Realme GT.

Um dos primeiros a chegar por aqui são os aparelhos da série 7 (incluindo as versões 5G e Pro). Eles são smartphones acessíveis e que rivalizam com concorrentes como Moto G, da Motorola ou Redmi, da Xiaomi.

Já a linha Realme GT, lançada em 2021, abarca desde os aparelhos intermediários até as versões premium, como o GT 2 Pro. Porém, a empresa tem como foco no Brasil o GT ME, contando com um Snapdragon 778G 5G, 8G de RAM, 256 GB de armazenamento e tela Super AMOLED de 120 Hz.

Finalmente, a linha C é voltada para o mercado de aparelhos de entrada, com valores variando entre R$ 1.000 e R$ 1.800.

Além dos smartphones, a empresa também vende pulseiras, smartwatches e fones de ouvido sem fio.

O Realme Band 2. Imagem: Realme/Divulgação

O Realme 9i

No mês passado, a fabricante anunciou a chegada do Realme 9i no mercado brasileiro, cerca de um mês após o lançamento global.

Apesar de ser considerado um intermediário, o aparelho traz alguns detalhes que lembram os modelos topo de linha, como a mudança de tonalidade do aparelho conforme ele é exposto a diferentes ângulos de luz.

O Realme 9i traz o recém-lançado chip Qualcomm Snapdragon 680 de 6 nm, RAM de 6 GB (expansível para até 11 GB), 128 GB de armazenamento (podendo chegar a 1 TB com cartões Micro SD), tela de 90 Hz, além de câmera tripla, com a principal ostentando 50 MP em f/1,8.

A bateria é de 5.000 mAh e conta com tecnologia de carregamento Dart de 33 W. Um ponto negativo é que ele ainda vem com conectividade 4G, num momento que o 5G começa bater às portas do Brasil.

Realme 9i. Imagem: Realme/Divulgação

Hemerson Brandão

Hemerson Brandão

Hemerson é editor, repórter e copywriter, escrevendo sobre espaço, tecnologia e, às vezes, sobre outros temas da cultura nerd. Grande entusiasta da astronomia, também é interessado em exploração espacial e fã de Star Trek.

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