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Recurso de emergência do Facebook conecta pessoas em busca de ajuda com quem pode oferecer

O Facebook anunciou esta semana que vai contar com dois novos recursos para situações de emergência para facilitar ações de resposta.

Foto: Jeff Chiu/AP

O Facebook anunciou esta semana que vai contar com dois novos recursos para situações de emergência. O objetivo é facilitar a comunicação entre pessoas que estão precisando de ajuda e aquelas dispostas a oferecer. 

As páginas de resposta a situações de emergência agora terão integração com o WhatsApp, permitindo que as pessoas troquem mensagens pelo aplicativo em vez de depender exclusivamente do Messenger, como ocorria antes. 

Imagem: Divulgação

Essa integração entre as plataformas faz sentido, principalmente considerando que o WhatsApp é um dos aplicativos mais utilizados no Brasil. Emily Dalton, diretora de produtos de impacto social do Facebook, disse ao Mashable que o recurso surgiu como uma resposta a solicitações dos próprios usuários da rede social e que isso pode ser benéfico principalmente em áreas com pouca conectividade, onde o WhatsApp pode ser a única ferramenta de mensagens acessível. 

Outra novidade é o compartilhamento de informações, em que as pessoas próximas a áreas afetadas poderão relatar, por meio de fotos e vídeos, informações relevantes, como colapsos de edifícios ou fechamento de vias.

Além desses recursos para facilitar a comunicação entre indivíduos, a empresa também quer contribuir com o trabalho de equipes de resgate, agências, organizações e governos para lidar com emergências. O mapa de desastres agora pode ser acessado por grupos de ajuda locais e estaduais, para que possam acompanhar quais serviços são necessários em cada área. 

Já o mapa de deslocamentos, que estima como, onde e quantos indivíduos aproximadamente foram deslocados de seus lares, também foi atualizado. Segundo o Facebook, a ferramenta vai utilizar números anônimos e agregados para fornecer informações mais precisas, descartando movimentações que correspondem a trajetos de trabalho ou populações de turistas. Dessa forma, organizações e governos poderão trabalhar melhor em estratégias para lidar com crises de refugiados. 

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