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Saída de cofundador da Oculus pode representar problemas para planos de realidade virtual do Facebook

O Facebook entrou de maneira espalhafatosa no mercado de realidade virtual quando comprou a startup Oculus em 2014 por US$ 2,3 bilhões. No entanto, mesmo depois de lançar o primeiro acessório em 2016, o Oculus Rift, que foi seguido pelo Oculus Go deste ano e será acompanhado pelo Oculus Quest, a ser lançado, a saída […]

O Facebook entrou de maneira espalhafatosa no mercado de realidade virtual quando comprou a startup Oculus em 2014 por US$ 2,3 bilhões. No entanto, mesmo depois de lançar o primeiro acessório em 2016, o Oculus Rift, que foi seguido pelo Oculus Go deste ano e será acompanhado pelo Oculus Quest, a ser lançado, a saída do cofundador e ex-CEO da Oculus Brendan Iribe, nesta segunda-feira (22), lança dúvidas sobre o futuro dos projetos de VR do Facebook.

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Ao lado de Palmer Luckey, Michael Antonov e Nate Mitchell, Iribe ajudou a produzir o primeiro protótipo do Oculus Rift, atraindo grandes nomes da tecnologia como o atual CTO, John Carmack, e estimulando um dos projetos mais bem-sucedidos da história do Kickstarter. No entanto, após a aquisição da Oculus pelo Facebook, Iribe deixou o cargo de CEO em 2016 para se tornar vice-presidente responsável pela divisão de VR da empresa.

As coisas começam a esquentar porque, de acordo com o TechCrunch, um dos principais projetos de Iribe foi supervisionar o trabalho em uma segunda geração do Oculus Rift, um esforço que teria sido cancelado na semana passada depois de alguns “abalos internos”. Fontes que conversaram com o TechCrunch afirmam que Iribe e a equipe do Facebook tinham “visões fundamentalmente diferentes sobre o futuro da Oculus que se aprofundaram ao longo do tempo”, com Iribe aparentemente não querendo participar de uma “corrida até o fundo” da realidade virtual.

Em um e-mail, o Facebook apontou para o Gizmodo um post de Iribe com um tom bem diferente. E a empresa refutou a alegação de que Iribe tenha deixado a companhia por conflito de visões.

Embora muitos aficionados por VR, inclusive eu, reconheçam que o futuro da realidade virtual provavelmente se baseia em uma plataforma móvel, supostamente cancelar o desenvolvimento de um Oculus Rift 2.0 baseado em PC parece ser bastante prematuro. Atualmente, os headsets móveis de realidade virtual sofrem com uma série de limitações, principalmente a curta duração da bateria e a falta de poder de processamento embutido. E, sem um hardware mais considerável para superar os limites da tecnologia VR, o Facebook pode estar se limitando em relação a inovações futuras.

Quando pedido para comentar sobre a questão, um porta-voz da Oculus disse ao Gizmodo: “Embora ainda não estejamos prontos para falar sobre a próxima versão do Rift, a realidade virtual para PC ainda é uma categoria na qual estamos investindo. Ainda é uma parte de nossa estratégia — estamos continuando o trabalho em todo o produto e conteúdo e, você verá isso se manifestar no próximo ano. Além disso, Nate (Mitchell) segue liderando a equipe do Rift/PC, e não há mudanças lá”.

Agora que Iribe se foi, a trajetória da Oculus depende bastante dos ombros de Mitchell e de seu CTO, John Carmack. Porém, com potenciais mudanças tanto em estratégia quanto em investimento, o mais interessante será ver como o Facebook aborda realidade virtual no futuro, com o lançamento do Oculus Quest e de seja lá o que o Facebook esteja preparando para realidade virtual para computadores.

[TechCrunch]

Imagem do topo: Getty

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