Quando o lançamento do Galaxy Fold atrasou indefinidamente devido a questões de durabilidade, muitos pensaram que o telefone dobrável de US$ 2.000 da Samsung era um caso perdido. Algumas pessoas, como o entusiasta da Apple, John Gruber, chegaram a proclamar que o Fold “ nunca será lançado e todo mundo sabe disso”.
Mas agora, depois de algumas melhorias e mudanças no design, o Galaxy Fold está de volta e em busca de compradores. O Fold ainda tem uma janela oficial de lançamento (relançamento?) previsto para o mês de setembro (o dia exato ainda não foi anunciado). Então, o que mudou no segundo take do Galaxy Fold?
A primeira grande diferença é o que a Samsung fez com o filme de polímero protetor da dobra. Anteriormente, as bordas do filme estendiam-se até a borda da tela (como visto na figura abaixo), mas restava um pequeno espaço entre o filme e a borda em torno do display do Fold. Isso deu ao filme a aparência de uma película de tela removível quando, na verdade, era um componente crítico para manter a integridade da tela.
Infelizmente, como as primeiras unidades para review chegaram em uma caixa que não continha uma etiqueta de advertência dizendo aos usuários para não descolar o filme de polímero, algumas unidades Galaxy Fold foram danificadas quando os revisores removeram a camada de polímero. Assim, uma grande mudança no Galaxy Fold renovado é que sua camada protetora de polímero agora cobre toda a tela, com as bordas do filme descansando sob as molduras do telefone, longe de quaisquer potenciais dedos intrometidos.
No entanto, a mudança mais significativa no novo e aprimorado Fold é como a Samsung encobriu os pequenos espaços entre a tela do aparelho e sua dobradiça. Antes do lançamento, o Fold apresentava pequenas aberturas acima e abaixo de sua dobradiça, o que permitia que materiais externos, como areia ou terra, entrassem no dispositivo e danificassem a tela dobrável da Samsung. Pode ter sido isso o que aconteceu com a unidade para review do The Verge, inclusive.
Essa diferença parece ser significativamente menor agora, o que poderia sustentar a segunda fraqueza estrutural mais óbvia do Fold. A Samsung diz que também reforçou a dobradiça com novas capas protetoras e acrescentou camadas de metal embaixo da tela do Fold para aumentar a rigidez do display.
Enquanto isso, a Samsung afirma que fez melhorias adicionais na experiência do usuário do dispositivo, otimizando mais aplicativos para uso na tela flexível do Fold.
Dito isso tudo, o maior desafio da Samsung agora é convencer as pessoas de que o Fold ainda vale US$ 2 mil depois que seu lançamento foi atrasado em relação a problemas de durabilidade. Mas para qualquer um que seja fã de tecnologias disruptivas, que bom que a Samsung ainda não desistiu de gadgets com telas dobráveis.