Seis dicas simples para melhorar as buscas no ChatGPT

Usuários podem dar informações extras, pedir que o ChatGPT forneça dados na forma de tabela ou mudar tom do bot. Saiba como melhorar sua experiência
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Imagem: Levart Photographer/Unsplash/Reprodução

Todo mundo está usando o ChatGPT e seus derivados, como o Bing, mas nem todo mundo sabe como melhorar as buscas ou usar a ferramenta da melhor maneira possível. 

Se você sente que suas buscas são simplórias ou quer aprender mais sobre o recurso, fique atento às dicas sobre como melhorar os comandos para obter resultados mais interessantes e úteis dessa IA (inteligência artificial).

Defina limites 

O ChatGPT é realmente impressionante: ele exibe todo o conhecimento que tem à qualquer mínima pergunta dos usuários. Por isso, uma sugestão é pedir ao bot para limitar as respostas a um certo número de palavras ou parágrafos, por exemplo. 

Também pode ser uma boa pedir que ele fale sobre determinado assunto com base em um espaço temporal específico (mês, ano, século) para evitar que ele vá muito longe na pesquisa e faça o usuário perder tempo. Se o robô não seguir as respostas, basta corrigi-lo e ele tentará novamente. 

Peça informações em formato de tabela 

Os usuários podem pedir que para o ChatGPT melhorar as respostas para suas buscas e listá-las em forma de tabela. Isso é interessante para relacionar informações ou ideias.

Por exemplo: “liste os principais acontecimentos da Primeira Guerra Mundial em uma tabela” ou “mostre como falar os dias da semana em inglês, português e mandarim”. As possibilidades são infinitas.

A IA também pode fazer alterações em tabelas que já existem e até mesmo produzi-las no formato padrão de outro programa, como o Excel. 

Diga quem é o seu público 

Muitos profissionais têm usado o ChatGPT para criar conteúdo para as redes sociais ou para suas equipes. Isso é muito bom: a tecnologia realmente ajuda quando a criatividade já se esgotou ao final de um dia exaustivo. 

Mas, para não perder tempo, uma boa saída é dizer à IA qual é o público com quem o usuário está conversando. “Crie uma lista de ideias de posts para Instagram de beleza voltado para mulheres de 45 a 55 anos” ou “explique este conteúdo de física quântica para empresários do ramo imobiliário” são alguns exemplos. 

Isso lembra um vídeo que bombou no TikTok nesta semana: uma mãe criou uma lista de exercícios para o filho de nove anos que ficou em casa da escola. Ela pediu que a máquina fizesse os desafios de matemática e ainda ganhou as respostas, para facilitar a correção. 

@manuvelez

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Dê informações extras 

O ChatGPT é, sim, muito inteligente, mas ainda não aprendeu a ler pensamentos. Por isso, não adianta cobrar que ele saiba o seu destino de férias: é preciso dizer com todas as letras para qual cidade você está indo, o que quer fazer lá e quais são seus tipos de passeios favoritos, além das pessoas que irão junto.

Com mais informações, o sistema poderá trabalhar em mais detalhes e ideias que serão impossíveis de acessar sem ajuda do usuário. 

Torne o ChatGPT mais atraente 

Conversar com um chatbot não precisa ser chato. Na verdade, é possível pedir que ele converse no mesmo estilo que seu autor ou personagem favorito, por exemplo. Se quiser só brincar, pode escolher um ritmo lírico de Shakespeare ou o tom hilário e sem noção de Michael Scott (“The Office”).

Mas também dá para falar sério – e pode ser uma ótima ferramenta para a sala de aula. Pessoas que estão estudando literatura, por exemplo, podem pedir que o bot imite Ernest Hemingway ou Gabriel García Marquez. Também dá para invocar personagens, como Yoda e Hermione Granger, como fazem esses chatbots inspirados em IA

Ouça os dois lados 

Chatbots não costumam ser o tipo de sistema que vai opinar diretamente sobre algo. Por isso, em vez de pedir uma opinião direta, é possível fazê-los discorrer sobre os dois lados de um mesmo assunto. 

Alguns exemplos bem simples são: “Explique porque algumas pessoas defendem o abordo” e “explique por que algumas pessoas são contra o aborto”. O mesmo vale para outros temas polêmicos, desde filosofia até esportes, artes e política. 

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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