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Servidores do Google começam a ser alimentados por energia das rochas

Startup Fervo utiliza o calor do interior da Terra para gerar energia renovável para os servidores do Google, evitando a emissão de carbono

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O Google passou a utilizar energia geotérmica, uma fonte que não emite carbono, em seus servidores. A investida já está sendo utilizada nos datacenters de Nevada, nos Estados Unidos.

A ação é fruto de uma parceria entre Google e a startup Fervo, iniciada há dois anos. O projeto começou a funcionar na última terça-feira (28).

Todo o escopo gira em torno de um projeto geotérmico, que utiliza o calor gerado pelo interior da Terra. A forma de produção é considerada renovável.

“A energia geotérmica é uma opção viável de energia limpa em muitas regiões onde é difícil construir outras fontes de energia renováveis, principalmente na região Ásia-Pacífico”, afirmou o Google em seu blog. “Ainda assim, a energia geotérmica ainda não é amplamente utilizada, porque as tecnologias tradicionais só podem ser implementadas economicamente em áreas onde o calor subterrâneo é facilmente acessível.”

Para as instalações de Nevada, a startup utilizou técnicas de perfuração da indústria de óleo e gás para cavar dois poços horizontais. Assim, é possível gerar energia renovável incessantemente, sem emitir gases poluentes.

Além disso, a Fervo conta com cabos de fibra óptica para capturar dados do poço. Entre eles, o fluxo, a temperatura e o desempenho do sistema geotérmico. Todas as informações são obtidas em tempo real.

Mas a iniciativa não para por aí. O Google também observa que a energia geotérmica tem potencial para auxiliar outras frentes, além de servidores. Para isso, a empresa se aliou ao Projeto InnerSpace, uma organização sem fins lucrativos (ONG) que atua no desenvolvimento global da solução.

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