Parece ficção científica: uma startup de Israel acaba de lançar o Spacetop, um notebook que usa óculos de realidade aumentada no lugar da tela tradicional. Ao usar o acessório, os usuários podem visualizar o conteúdo em uma tela virtual de até 100 polegadas. Segundo a startup Sightful, os óculos que formam a tela têm resolução de 1080p em cada olho.
Os criadores Tamir Berliner e Tomer Kahan são ex-funcionários da Magic Leap, fabricante pioneira de headsets de realidade aumentada. Com a própria empresa, a dupla já levantou US$ 61 milhões em financiamento.
Não é por acaso: esse é o primeiro laptop de realidade aumentada do mundo e promete ser “a próxima geração em computação pessoal”. Além do headset, o spacetop também pode se conectar a um monitor tradicional através de atualizações de software.
Por enquanto, o mecanismo executa um sistema operacional próprio. Nas imagens divulgadas pela startup, é possível ver aplicativos baseados na web, como Zoom, Google Workspace, Figma e Spotify.
Como é o novo Spacetop
Modelo de uso do Spacetop, laptop com tela baseada em realidade aumentada. Imagem: Sightful/Divulgação
Tela do Spacetop, laptop com tela baseada em realidade aumentada, pode chegar a 100 polegadas. Imagem: Sightful/Divulgação
Já está à venda
A startup está vendendo o Spacetop por US$ 2 mil – pouco mais de R$ 9,9 mil no câmbio atual. Há pelo menos 1.000 dispositivos na pré-venda. O objetivo da empresa é que os usuários deem o feedback do mecanismo antes do lançamento oficial no mercado.
No anúncio, a startup afirmou que o produto inédito remove as restrições físicas dos laptops padrão. “Permite que os usuários carreguem com eles um enorme espaço de trabalho virtual privado, projetado e personalizado pelo usuário para ser o mais criativo possível, não importa onde estejam”.
“Sem restrições por telas de 13″ a 16″ que levam a guias infinitas, aplicativos ocultos e troca constante de janelas, os usuários do Spacetop podem se concentrar, com seus principais aplicativos acessíveis a qualquer momento, todos sobrepostos no mundo real”.