StreamSquid traz de volta à vida suas playlists perdidas do Grooveshark

A tentativa mais recente de ressuscitar o Grooveshark é o StreamSquid, e ele possui um recurso bem interessante: trazer suas playlists antigas de volta.

Em maio, o Grooveshark – serviço gratuito de streaming de música – fechou as portas de repente, depois de firmar um acordo com as gravadoras. A tentativa mais recente de ressuscitá-lo é o StreamSquid, e ele possui um recurso bem interessante: trazer suas playlists antigas de volta.

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O site foi criado pelos desenvolvedores web Ofir Yosef, Itzik Ben-Bassat e Ziv Waksman, todos de Israel. E eles garantem que o novo serviço está 100% dentro da lei.

As músicas vêm geralmente do YouTube, e o vídeo toca na lateral com anúncios. O Google proíbe que parceiros usem a API só para reproduzir o áudio (uma extensão do Chrome foi derrubada por fazer isso).

StreamSquid - playlists do Grooveshark 5

Outras canções vêm do SoundCloud, que não tem anúncios por enquanto; e as informações de cada artista vêm do Last.fm. Não é possível enviar arquivos MP3 ao serviço, como era no Grooveshark.

Uma das vantagens é que você não precisa se cadastrar para usar o StreamSquid: é abrir o site e sair ouvindo. Há playlists predefinidas, como Pop, Hip Hop e as mais tocadas da Billboard; e você também pode usar a busca para encontrar músicas.

StreamSquid - playlists do Grooveshark 4

No entanto, para restaurar suas playlists do Grooveshark, é preciso realizar um cadastro rápido – basta inserir seu e-mail, nome de usuário e uma senha.

Depois, clique no ícone do Grooveshark na barra superior, insira seu antigo nome de usuário (ou endereço de e-mail) e reencontre suas listas.

StreamSquid - playlists do Grooveshark 2

Yosef diz ao Ars Technica que sua equipe conseguiu obter 90% da base de playlists do Grooveshark. “Nós conhecemos três ou quatro pessoas que coletaram esses dados; apesar de estarem dentro da lei, eles preferem permanecer anônimos”, ele explica. (Sei…)

O StreamSquid planeja adicionar novos recursos, como um histórico e filas de reprodução. Ele também deve permanecer gratuito: para ganhar dinheiro, a equipe cogita adicionar links para que usuários comprem MP3 no iTunes e na loja da Amazon.

Mas, como nota o Ars, isso poderia criar problemas no futuro: caso o site comece a ter um faturamento de verdade, ou caso receba muita atenção, os advogados das gravadoras podem torná-lo um novo alvo.

Outra tentativa de ressuscitar o Grooveshark não deu tão certo. Poucos dias após o fim do serviço, foi inaugurado o grooveshark.io: ele permitia fazer streaming de músicas e baixá-las. As gravadoras não gostaram nem um pouco, apreenderam o domínio web e processaram o dono.

Eu não me vejo usando o StreamSquid porque já migrei (manualmente) minhas playlists para o Spotify. Mas, no mínimo, o serviço serve para você resgatar suas listas que pareciam estar perdidas para sempre.

[Ars Technica e TorrentFreak via Omícrono]

Foto por Danilo Briceño/Flickr

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