Surto de coronavírus adia reabertura de Apple Stores na China

A Apple planejava reabrir suas lojas de varejo na China nesta semana, mas o surto de coronavírus ainda não deu trégua no país asiático. Por isso, um memorando de uma executiva aos funcionários diz que uma nova data de reabertura ainda deve ser definida.
Imagem: Greg Baker/AFP/Getty

A Apple disse aos seus funcionários na China que, apesar de estar trabalhando para reabrir os escritórios corporativos e as centrais de atendimento do país no início desta semana, as lojas de varejo ainda permanecerão fechadas até segunda ordem devido ao surto de coronavírus.

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O anúncio, obtido em primeira mão pelo MacGeneration, foi feito por Deidre O’Brien, vice-presidente sênior de varejo e pessoal da Apple. Em nota aos funcionários, O’Brien disse que a Apple está em “consulta constante” com especialistas em saúde pública, autoridades governamentais e suas equipes e lideranças na China.

A executiva afirmou que a Apple começaria a reabrir seus escritórios corporativos e centrais de atendimento nesta semana, confirmando o anúncio da empresa realizado no início do mês. Na ocasião, a Apple declarou que fecharia seus escritórios, centros de atendimento e lojas até 9 de fevereiro.

No entanto, O’Brien disse que as lojas de varejo da Apple não irão abrir e que uma data posterior de reabertura deve ser determinada ainda nesta semana.

“Limpeza adicional, protocolos de saúde e restrições locais em torno dos espaços públicos serão fatores que influenciarão essa decisão”, disse O’Brien na nota. “As equipes de varejo receberão atualizações de seus gerentes sobre a data de abertura das lojas e sobre outras medidas de apoio que estamos tomando”.

A Apple começou a tomar medidas importantes em resposta ao surto de coronavírus em janeiro. Na ocasião, o CEO Tim Cook anunciou que a empresa tinha restrito as viagens dos funcionários à China somente para assuntos “críticos para o negócio” e tinha fechado ou reduzido o horário de funcionamento de suas lojas. A Apple também começou a fazer limpezas constantes as suas lojas e a verificar as temperaturas dos funcionários.

Cook declarou que a Apple está se preparando os efeitos negativos causados pelo surto, incluindo na sua capacidade de produção e de receitas.

Neste sábado, o jornal Nikkei Asian Review informou que a China barrou um plano da Foxconn para retomar a produção em suas fábricas no dia 10 de fevereiro, porque havia “alto risco de infecção por coronavírus” – a empresa é uma das principais fabricantes de produtos da empresa da maçã.

Até 9 de fevereiro, de acordo com um relatório da Organização Mundial da Saúde, foram registrados 37.558 casos de coronavírus, a maioria na China – somente 307 casos fora do país asiático. O número de mortos subiu para 813, apenas um deles fora da China.

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