Tem namorado que se vinga de namorada traidora. Tem namorado que invade o perfil online da ex-namorada. O Contra3 só deu nota para filmes na conta da namorada no Netflix - serviço online de aluguel de filmes e séries - até as recomendações darem a mensagem sozinhas. 

O que começou como papo limitado a internet, logo tomou proporções maiores. É só pegar um metrô ou ouvir uma conversa num café para uma hora ou outra assistir alguém convertendo os amigos. Não, não tem nada a ver com religião ou política. Ele normalmente está falando de algo “revolucionário”, uns sites “onde as coisas são muito baratas”. A maioria desconfia, não entende, mas quando chega em casa joga no Google. E dá de cara com dezenas de opções. Com certo atraso, os sites de compra coletivas explodiram no Brasil, não param de surgir e têm explicitado algumas tendências de mercado. Acompanhe o raciocínio.

  A principal razão para não nos empolgarmos com a possível chegada da Google TV ou da nova Apple TV ao Brasil é por conta da completa ausência de sistemas de streaming no país. Nos EUA, tanto Hulu quanto Netflix fazem a alegria dos americanos, com streaming para TV e até para smartphones. Enquanto isso, ficamos pensando aqui: por que ninguém explora de verdade esse mercado no Brasil? Eis que surge o Assista Já, um site de venda de filmes via streaming que acaba de anunciar sua set top box para transmissão dos vídeos. Será que agora vai?

Nos EUA, a locadora online de filmes Netflix parece estar gostando que muitos de seus clientes tenham passado a usar mais streaming. Para a empresa, o custo de enviar por streaming um filme em definição padrão é de 3 centavos de dólar, e 5 centavos se for em HD - de acordo com o site Trefis, isto é 10 vezes menos que o custo de enviar o DVD/Blu-ray por correio. O NetMovies - locadora online que hoje só trabalha com discos - bem que poderia oferecer streaming no Brasil, hein? UPDATE

A Sony anunciou o Dash como um “visualizador pessoal de internet”. Nós acreditamos que ele é mais um rádio-relógio com uma loja de aplicativos. Isso não seria de todo o mal, certo? Na verdade, parece até bom - a menos que você seja um brasileiro que comprou o gadget nos EUA. Ele não funciona por aqui.