Marcelo Tas tem uma espécie de acordo com a Telefônica no Twitter: ele twitta links que acha bacanas com a tag "#xtreme" ou algo assim, para divulgar o serviço de banda ultra-larga da empresa. Nós fazemos algo mais ou menos parecido: há todo um canal patrocinado pelo Trio Xtreme, relacionado a séries de TV e conteúdo em HD. Há uma separação entre as coisas, está claro? Ao menos parece que vocês espertos leitores do Gizmodo entendem. Por aqui há espaço para falar das coisas sem-noção do MacGayver ou mandar spoilers de House com o patrocínio da Telefônica, assim como há um post detalhado e crítico quando o povo sofre com uma pane do Speedy. A diferença é que ninguém me mandou e-mail "pedindo explicações" sobre os problemas da Telefônica. Mas fizeram isso com o pobre do Tas no Twitter. Foram 52 twitts "revoltados", mais precisamente. Até a Folha de S. Paulo foi pedir explicações ao Tas. O comediante não achou graça e desligou o telefone na cara da repórter. Ok, estou encurtando o causo. A história é um pouco mais divertida que isso, really.
Twitter
Máquinas de lavar que usam Twitter são legais, acompanhar notícias de blogs é bacana também. Mas talvez a AT&T tenha dado ao serviço de microblogging o primeiro uso realmente útil para um grande número de pessoas. Que operadoras no Brasil poderiam copiar.
Curiosidades
O Speedy começou a passar por muitos problemas no dia 6/4. A Telefônica diz que isso ocorreu porque seus servidores foram atacados.
[Atualizado em 11/4]
Tecnologia
Até um tempo atrás, televisão era um negócio meio chato. Se a pessoa assistia muito era considerada normal demais, por ficar no papinho de comentar a novela, o top10 da MTV, a notícia do Jornal Nacional. Mas parece que hoje TV é uma coisa legal de novo. Porque cada um faz a sua TV, muitas vezes fora do aparelho em si – há algo de legal pra qualquer pessoa. Uns assistem à 35ª reprise de Friends no mesmo horário, outros baixam Lost, comentam nos fóruns e ajudam a legendar, outros ficam catando filmes ultraindependentes que nunca sairão no cinema, ou sites com clipes em alta-definição de bandas com bigode demais para aparecer na MTV. É a tal cauda-longa.
Nesse mundo de muita coisa bacana acontecendo, entra o Xtreme TV, novo Brand Channel que estréia esta semana, com o botão aí do seu lado esquerdo. A Telefônica, que acabou de lançar um serviço de internet ultra-veloz integrado à TV de alta-definição, achou que seria legal patrocinar um canal sobre o que de bacana acontece no mundo das séries de TV, filmes para downloads, do streaming de alta-definição e o que mais te fizer passar boas horas na frente de uma telinha. Bom para todos nós.
Um time de blogueiros de primeiríssima linha vai se revezar para trazer notícias importantes e diferentes desse mundo. E não, não é mais um blog com spoilers e notas do episódio que passou (ou caiu na rede) ontem. Passando lá agora você vai saber onde comprar as camisetas do Dr. Sheldon, de Big Bang Theory; ver o tosquíssimo trailer do piloto de Battlestar Galactica que não aconteceu em 1999; o quão real é a possibilidade de Jack Bauer morrer ao final da próxima temporada de 24 horas e muito mais.. Fiquem ligados.
E, mais uma vez, seja bem-vinda, Telefônica.
Tecnologia
Como vocês já devem ter ouvido, a Telefônica recebeu uma ordem judicial para voltar a exigir provedor dos seus clientes. O lance é que a Anatel (a agência do governo que regulamenta coisas que tem a ver com internet e telefones) não permite que concessionárias de telefonia forneçam diretamente conteúdo de internet. Nessas, quem sai ganhando é a NET, que oferece Virtua sem cobrar provedor. Sabe o que a Telefônica poderia fazer? Abater esse preço da mensalidade. Todos os clientes ficariam felizes e ninguém pensaria em mudar para outro serviço de banda larga, desses que não cobram provedor. É bom lembrar que hoje é o ÚLTIMO DIA que o Speedy vai funcionar sem provedor. Na verdade, acho que o que dá mais raiva nessa história é que você sabe que não precisa de um maldito login para poder usar o Speedy. Mesmo assim, a lei manda que você descole um provedor. Parece que está na hora de adaptar essa lei, não? Alguém aí conhece um deputado?