Muito além das tradicionais dancinhas, o TikTok também tem se tornado uma plataforma para despertar o interesse de crianças pela ciência.
Como os mais jovens têm passado muito tempo no aplicativo chinês, é natural que a plataforma seja aproveitada para compartilhar não apenas vídeos curtos de memes — mas também, cada vez mais, para disseminar a cultura científica.
Como destaca a Nature, o Instituto de Física do Reino Unido, por exemplo, tem buscado influenciadores para que eles incentivem os jovens britânicos a estudar física básica. A ideia é utilizar o engajamento desses criadores de conteúdo para afastar aquela ideia de que a física é algo “chato” ou que é preciso ser um gênio para entendê-la. Tudo de forma mais inclusiva possível, escolhendo influenciadores dos mais diferentes perfis.
E no TikTok do Brasil?
No Brasil, a divulgação científica também tem conquistado espaço no TikTok, inclusive com vídeos de ciência viralizando na rede social.
É o caso do criador Emerson Espíndola, que conta com 2,5 milhões de seguidores e já acumula mais de 57 milhões de likes. Ele aproveita a plataforma para explicar de forma divertida a biologia do nosso corpo, demonstrando o que acontece ao tomar um copo d’água, como ocorre a imunização por meio de vacinas ou da onde vem a sensação de ânsia.
Outro exemplo é Professor Gabriel Cabral, que usa o TikTok para dar aulas de química, ensinando de forma descomplicada o que é uma cadeia insaturada, como ocorre o processo de flotação ou respondendo questões sobre a ligação covalente.
Para quem gosta de astronomia, uma boa dica é a Ovelha Sideral, que explica nos vídeos curtos o motivo dos planetas serem redondos, o que acontece ao cair em um buraco negro ou o que esperar do novo Telescópio Espacial James Webb, da NASA.
@ovelhasideral