Token ou criptografia? Veja as vantagens de cada método
Atualmente, existem inúmeras opções de tecnologias disponíveis para criar transações mais seguras no ambiente online. Entre elas, estão o token e a criptografia que, por mais que elas tenham seus paralelos, uma é bem diferente da outra. Saiba mais abaixo.
O que é criptografia?
A criptografia é o método mais comum para manter mensagens e informações sensíveis seguras. Ela é utilizada para codificar dados pessoais, contas bancárias, informações transmitidas pela internet, entre outros.
A tecnologia consiste em usar uma chave para alterar temporariamente os dados, tornando-os ilegíveis para aqueles que não têm a chave de descriptografia. Essa chave criptográfica é gerada por um algoritmo e consiste em uma sequência de caracteres que pode ser simétrica – com uma única chave para criptografar e descriptografar as informações -, assim como assimétrica – com duas chaves diferentes para criptografia e descriptografia.
As desvantagens da criptografia é que ela pode ser alvo de ataques hackers de força bruta; é uma tecnologia mais cara; e caso a chave seja perdida, os usuários perdem o acesso aos dados associados a ela.
O que é token?
O token se refere a um sistema ou dispositivo que gera códigos numéricos aleatórios, podendo ser na forma de dispositivos físicos, pendrives, aplicativos para smartphones, assim como serem enviados por e-mail ou SMS. Ele é muito usado em transações financeiras e, geralmente, requer que o usuário também digite senhas para ter acesso às informações, o que torna uma opção ainda mais segura.
No processo de tokenização, a criptografia não é necessária para proteger os dados. Aqui, o sistema cria bancos de dados distintos, armazenando os dados reais e outro com os tokens mapeados para cada parte desses dados.
Quando o servidor autentica o usuário que está solicitando os dados, é solicitado o token correto para que as informações sejam apresentadas ao usuário. Entretanto, mesmo que todos os tokens sejam roubados, o hacker terá que passar por outras camadas de verificações de segurança e requisitos adicionais para ter acesso aos dados reais. Por outro lado, a tecnologia tem a desvantagem que pode acabar gerando códigos parecidos quando ela é utilizada em grande escala.
Em resumo, as duas tecnologias são utilizadas para proteger informações sensíveis, porém, uma utiliza chaves criptográficas geradas por algoritmos para codificar informações, enquanto outra usa códigos aleatórios para permitir o acesso ao banco de dados. Caso tenha dúvida sobre qual usar, a resposta é simples: ambas, sempre que possível.
Vale destacar que o token ganha outra definição quando se entra no mundo das criptomoedas, como já explicado aqui no Gizmodo.