Os advogados da atriz Amber Heard pediram ao tribunal de Fairfax, no estado da Virgínia, nos EUA, que anule o julgamento envolvendo Johnny Depp. O motivo? Um possível erro na hora de montar um dos júris.
De acordo com informações da AP News, o documento de um dos membros do júri que deu o veredicto estava errado. A papelada sinalizava que ele nasceu, na verdade, em 1970, quando os arquivos da pessoa intimada, indicam que ela é de 1945.
Ainda segundo a AP News, novos fatos indicam que o “jurado nº 15 no julgamento de seis semanas não foi o indivíduo convocado em abril para atuar no caso”, escreveu o advogado de Heard em um memorando arquivado na sexta-feira (8) no Tribunal do Circuito de Fairfax, na Virgínia.
“Como o Tribunal sem dúvida concorda, é profundamente perturbador um indivíduo não convocado para o dever de júri comparecer mesmo assim e servir em um júri, especialmente em um caso como este”, disse o documento.
As informações de registro de eleitores listam dois indivíduos com o mesmo sobrenome “aparentemente” residindo no mesmo endereço, disse o documento, no qual os nomes foram redigidos.
“A pessoa que apareceu para o júri com este nome era obviamente o mais jovem. Assim, o homem de 52 anos… sentado no júri por seis semanas, nunca foi convocado para servir como jurado em 11 de abril”. As notícias do arquivamento de sexta-feira (8) foram relatadas pela primeira vez pelo Deadline, que postou o documento online.
Relembre o caso
A batalha judicial entre Johnny Depp e Amber Heard chegou ao fim no início. Johnny Depp processou Heard por difamação, pedindo US $50 milhões (R$ 248 milhões de reais, aproximadamente) em danos após ela alegar, em um artigo do jornal Washington Post, que era vítima de violência doméstica.
Com o fim do processo, a atriz foi considerada culpada de todas as três acusações de difamação na ação movida pelo ex-marido, e terá que pagar US$ 10 milhões. O valor inicial era de US$ 15 milhões, mas a justiça concordou em reduzir o valor.
Mas Depp também foi condenado por uma das três acusações do processo e terá que pagar uma indenização de US$ 2 milhões. O julgamento demorou sete semanas e os jurados levaram três dias para deliberar sobre as conclusões.