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Twitter se defende e contrata super escritório para processar Elon Musk

Uma das cláusulas do acordo obriga Musk a pagar US$ 1 bilhão em caso de desistência do negócio. Mas não parece que o fim da novela será assim tão pacífico

Elon Musk

Foto: Divulgação/FX

Como você viu aqui no Gizmodo Brasil, Elon Musk resolveu dar para trás do acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter última sexta-feira (8). Os argumentos do bilionário são que a rede social “representou de forma enganosa” o número de bots na plataforma e não “cumpriu suas obrigações contratuais”.

Mas a saga, que começou em abril deste ano, não terminou aí, com Musk desistindo da compra. Agora, o Twitter contratou uma empresa para processar o bilionário.

A empresa teria acionado a Wachtell, Lipton, Rosen & Katz — escritório de advocacia dos EUA que é especialista em lidar com transações grandes. O Twitter contratou dois advogados importantes para sua equipe.

Um deles é William Savitt, que representou empresas como Anthem e Sotheby’s no tribunal contra investidores ativistas. O outro é Leo Strine, que tem de 20 anos de experiência como juiz em tribunais estaduais dos EUA, e que foi presidente da Suprema Corte do estado de Delaware antes de ingressar na empresa, em 2020.

Na sua conta na rede social, o presidente do Twitter, Bret Taylor, tuitou que a empresa entraria com uma ação legal para fechar o acordo conforme definido anteriormente. Uma das cláusulas do acordo obriga Musk a pagar US$ 1 bilhão em caso de desistência do negócio.

O presidente-executivo da Tesla se pronunciou na rede social em questão — e, como de o fez debochando da ameaça de processo. “Antes, diziam que eu não podia comprar o Twitter. Agora, querem me forçar a comprá-lo”, diz, em resumo, o automeme, como você pode ver abaixo.

Vale dizer que a notícia da desistência de Musk fez as ações do Twitter caírem 6%. É, ao contrário do que prevíamos, parece que essa novela está bem longe de acabar.

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