Ubisoft dissolve equipe de “Prince of Persia: The Lost Crown”
Diferentemente dos outros títulos recentes, a Ubisoft lançou “Prince of Persia: The Lost Crown” no início deste ano, sendo muito bem recebido por público e crítica especializada. Aliás, o game de ação e aventura agradou bastante pela jogabilidade, com destaque especial para o sistema de combate bastante frenético.
Mesmo colecionando boas avaliações em diversas plataformas diferentes, o título não vendeu tão bem quanto seus desenvolvedores projetavam. Por este motivo, de acordo com a imprensa francesa, a empresa dissolveu completamente a equipe por trás do título — e que seria responsável por trabalhar em uma sequência.
Os funcionários impactados pela decisão continuam trabalhando na Ubisoft Montpellier. Porém, a desenvolvedora realocou eles para outros projetos, como “Beyond Good & Evil 2”, por exemplo. Entretanto, a empresa ainda faz mistério sobre a data de lançamento do game.
Além disso, as equipes também devem trabalhar no próximo jogo da franquia “Ghost Recon” e o remake de “Rayman”, que ainda nem foi anunciado oficialmente.
Em resposta ao portal Eurogamer, a companhia confirmou a dissolução, assim como a realocação de desenvolvedores em outros projetos nos quais sua experiência pode ser melhor aproveitada. A Ubisoft também não comentou a informação de que a decisão teria sido motivada pelo desempenho comercial do título.
A francesa também confirmou que deve trazer mais experiências da franquia “Prince of Persia” no futuro. Provavelmente, referenciando o remake de “Prince of Persia: Sands of Time”, que até o momento tem lançamento previsto para 2026.
Crise na Ubisoft
A Ubisoft vem passando por um momento bastante conturbado em que enfrenta a recepção negativa de seus games, queda histórica no valor das ações, além de insatisfação interna em meio a uma tentativa de adicionar mais dias de trabalho presencial na rotina dos funcionários baseados na França — o que gerou até mesmo uma greve.
Além disso, investidores têm pressionado pela venda da empresa, algo que, caso se concretize, pode mudar radicalmente a forma de atuação no mercado de games. Uma das coisas que podem acontecer é a organização passar a ser uma companhia de capital fechado.
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