Ciência

Universo está repleto de estrelas comedoras de planetas, diz pesquisa da ESA

Estudo da agência espacial indica que as estrelas do tipo solar, ou seja, parecidas com o nosso Sol, podem frequentemente englobar material rochoso
Imagem: Freepik/Reprodução

Pelo menos uma em cada 12 estrelas são as chamadas “comedoras de planetas”, diz um novo estudo que utilizou o satélite Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês).

O que diz o estudo da ESA das estrelas

O estudo, publicado na revista Nature, indica que as estrelas do tipo solar, aquelas que compartilham características semelhantes ao nosso próprio Sol, podem frequentemente englobar material rochoso – os mesmos materiais que compõem planetas terrestres como a Terra, Marte e Vênus.

Este processo de “alimentação” altera a composição química da estrela, deixando uma assinatura que pode ser detectada por astrônomos aqui na Terra.

A metalicidade, uma medida da abundância de elementos químicos em uma estrela, é um indicador chave neste processo, diz a pesquisa.

Estrelas com alta metalicidade são consideradas mais propensas a desenvolver sistemas planetários. No entanto, a presença de planetas menores não parece estar vinculada a uma metalicidade específica, o que abre novas perguntas sobre a formação e destruição de sistemas planetários.

A pesquisa expande nossa compreensão do universo e destaca a natureza dinâmica e, por vezes, violenta, das relações estelares.

O Sol vai engolir a Terra?

Segundo os cientistas, nossa estrela está atualmente em sua “meia-idade”, tendo ultrapassado mais de um terço de sua vida. A idade estimada é de cerca de 4,57 bilhões de anos.

Segundo cálculos dos astrônomos, a estrela continuará com a mesma aparência atual até atingir 8 bilhões de anos de idade.

A partir daí, devido à falta do combustível hidrogênio para efetuar a fusão nuclear, a estrela começará a esfriar e aumentar de tamanho. Assim, se transformando em uma estrela gigante vermelha – quando tiver entre 10 e 11 bilhões de anos de existência.

O Sol chegará ao fim de sua vida logo após a fase de gigante vermelha. Quando, eventualmente, ela começará a perder a maior parte de sua atmosfera para se tornar uma anã branca tênue, do tamanho da Terra.

Durante o processo de se tornar em uma gigante vermelha, o Sol aumentará de tamanho, aproximando-se gradualmente e engolindo os planetas Mercúrio, Vênus e, possivelmente, a Terra.

Assine a newsletter do Giz Brasil

Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas