Vacinas mudaram sintomas da Covid; veja quais são hoje
Os sintomas da Covid-19 mudaram desde que a doença ganhou status de pandemia, em março de 2020. Diferentes fatores contribuíram para isso: primeiro, porque surgiram novas variantes, que tornaram o vírus menos letal e mais infeccioso.
Mas isso não é tudo. Os cientistas desenvolveram vacinas em tempo recorde, permitindo que a população ficasse a salvo de efeitos severos da doença. Por outro lado, nem todo mundo se vacinou, enquanto algumas pessoas receberam a primeira dose mas não voltaram para completar o regime vacinal.
A empresa britânica Zoe Limited desenvolveu o aplicativo Zoe Health Study para monitorar os sintomas de Covid-19 no Reino Unido.
Segundo dados preliminares, os quadros são semelhantes para a maioria das pessoas, mas o fato de estar ou não vacinado traz diferenças sutis.
A dor de garganta é o sintoma mais relatado por pessoas totalmente vacinadas. Em seguida, está a coriza, nariz entupido, tosse persistente e dor de cabeça, respectivamente.
A dor de cabeça vai para o topo quando falamos de pacientes que tomaram apenas uma dose do imunizante. Essas relataram também coriza, dor de garganta, espirros e tosse persistente, nessa ordem.
O quadro de pessoas não vacinadas é parecido, com a dor de cabeça sendo o principal sintoma relatado. A dor de garganta vem logo depois, seguida pela coriza, febre e tosse persistente.
A equipe observou um fato curioso: pessoas que tomaram a vacina e, em seguida, testaram positivo para a doença eram mais propensas a relatar espirros quando comparada àquelas que não receberam o imunizante.
“Se você foi vacinado e começou a espirrar muito sem explicação, deve ficar em casa e fazer o teste de Covid, principalmente se estiver morando ou trabalhando perto de pessoas com maior risco de contrair a doença”, recomendou a empresa.
Há um segundo ponto que merece sua atenção: a falta de ar e a perda de olfato não estão mais entre os principais sintomas da doença. Agora, a Covid-19 se assemelha a uma gripe comum, o que pode tornar seu diagnóstico mais difícil. Por isso, é importante continuar testando e evitar contato com pessoas do grupo de risco caso apresente qualquer sinal de infecção.