[Vídeo] Xoom x iPad 2: a diferença que faz ter suporte a Flash

A incapacidade do iPad de ver sites em Flash sempre foi um dos alvos favoritos dos críticos. E o suporte ao Flash 10.2 propagandeado como um dos maiores trunfos do Xoom e outros tablets com  Android 3.0. Temos a sorte de ter aqui conosco o iPad 2 e o Xoom em mãos. E, é claro, […]

A incapacidade do iPad de ver sites em Flash sempre foi um dos alvos favoritos dos críticos. E o suporte ao Flash 10.2 propagandeado como um dos maiores trunfos do Xoom e outros tablets com  Android 3.0. Temos a sorte de ter aqui conosco o iPad 2 e o Xoom em mãos. E, é claro, testamos vários e vários sites para comparar a performance. Há duas conclusões inevitáveis: há cada vez mais sites que rodam em Flash no PC e em uma versão adaptada para iCoisas – encontramos bem menos locais “apenas Flash” hoje se compararmos com a Web que o primeiro iPad encontrou quando foi lançado. E, mais importante: a melhor coisa do Flash para o Xoom é que você pode desligá-lo completamente.

Sem dúvida ter a opção de ligar ou desligar o Flash é melhor do que não ter completamente, como é no iPad. Ninguém aqui é louco de pensar o contrário. O problema é que quando você configura o navegador do Android para usar o Flash “apenas sob demanda”, o site que você está acessando “entende” que você possui Flash instalado e manda conteúdo como tal, e não em HTML5, por exemplo, como estamos acostumados em relação a vídeos no Youtube. O resultado é o que segue no vídeo lá em cima.

Se você não viu: os conteúdos em Flash no Xoom, especialmente vídeos, tem um framerate menor, menor resolução e deixam toda a navegação travada – quando não travam o navegador totalmente. É quase impossível subir e descer na tela e os botões pequenos são difíceis de serem acertados. Os mais otimistas vão dizer que esta é a primeira versão do Flash mobile, que a coisa vai melhorar. É a única possibilidade. Do jeito que está, não vale nem a pena colocar o suporte a Flash como vantagem, como os marketeiros da Motorola repetem. Se nem a página deles funciona redondo no tablet, como dizer que é “culpa do desenvolvedor”? Todas as páginas mais importantes da web já foram de alguma forma adaptadas para não precisarem de Flash, e detectam quando você entra com o iPad.

O bom é que quando desligamos totalmente o Flash, o Xoom parece ser (isso é bastante de percepção) um tantinho mais rápido para carregar as páginas em relação ao iPad 2. O navegador tem algumas vantagens sobre o Safari do iPad, como múltiplas abas (que você só acha em outros navegadores na App Store), busca na barra de endereços e melhor integração com tudo que é do Google. Mas a navegação dentro das páginas no tablet da Apple é mais rápida, a renderização das fontes é melhor, o multitoque mais responsivo e a proporção da tela superior (Widescreen só é bom para jogos e vídeos). Em resumo, por ora, o “fator-Flash” não deve ser usado por críticos deste ou defensores daquele. Há um ano o papo é “o iPad não tem Flash e o tablet com Android vai ter” continua atual – vai ter, o que tem agora não conta. No geral, no que se refere a navegar pela web com o browser padrão, o iPad 2 é superior ao Xoom – a não ser que o site que você queria acessar só tem versão em Flash e você seja muito paciente. Quanto a todo o resto, espere pelas nossas resenhas completas tanto do iPad 2 quanto do Xoom (pronuncia-se ZOOM mesmo) em breve.

Há algum site que roda em Flash que vocês têm curiosidade de saber como rola nos dois tablets? Eu faço teste aqui e respondo a vocês nos comentários.

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