Você pode ver ao vivo vídeos do datacenter submerso da Microsoft

Em junho, a Microsoft construiu um datacenter submerso na costa da Escócia. A companhia, então, instalou algumas câmeras submarinas para dar uma olhada em como as coisas estão indo por lá, e a empresa não está guardando essa vista só para si. A companhia está generosamente transmitindo online o conteúdo dessas câmeras, caso você curta […]

Em junho, a Microsoft construiu um datacenter submerso na costa da Escócia. A companhia, então, instalou algumas câmeras submarinas para dar uma olhada em como as coisas estão indo por lá, e a empresa não está guardando essa vista só para si. A companhia está generosamente transmitindo online o conteúdo dessas câmeras, caso você curta dar uma olhada nos peixes nadando em volta de dados submersos.

O novo datacenter da Microsoft é praticamente um ônibus afundado no fundo do mar

Primeiramente notadas pelo Verge, as câmeras dão uma ideia da visão submarina do datacenter, que é um experimento chamado Project Natick e tem 27,6 petabytes de armazenamento — devo admitir que após ver por cerca de 10 minutos, eu esperava ver alguns monstros submarinos. Ou pelo menos uma lula gigante.

A primeira questão sobre ter um datacenter submerso é: por que eles estão fazendo isso? Existem razões lógicas para se ter datacenters sob a água. Parte disso é velocidade, enquanto outra forte justificativa tenha relação com resfriamento.

Aproximadamente metade da população do mundo vive em em um raio de 200 km de uma linha costeira, o que significa que pode haver um atraso considerável no fornecimento de dados quando esses datacenters ficam no interior, geralmente em áreas rurais e com pouca gente. Ao colocar datacenters na costa, eles não só são capazes de entregar grandes quantias de dados às pessoas que vivem nessas áreas, mas também podem ajudar na economia de energia no resfriamento.

“Para entregar inteligência artificial, nós realmente dependemos da nuvem”, disse Peter Lee, vice-presidente de IA e pesquisa, recentemente, em um comunicado da companhia. “Se pudermos estar o mais próximo que pudermos, isso não só beneficia nossos produtos, mas também aos produtos fornecidos por nossos clientes.” Com o dinheiro e a energia economizados para reduzir custos, a Microsoft diz que seu datacenter submerso pode funcionar com 100% de energia renovável.

De novo, ver câmeras submarinas mostrando a atividade ao redor de datacenters pode não ser o programa de TV que todo mundo quer e gosta de ver. Mas se você curtir, é seu dia de sorte. Diga ao seu chefe que você está assistindo pelo bem da ciência. No fim das contas, o datacenter não está tão longe do Monstro do Lago Ness — acredita-se que a criatura viveu exatamente na costa da Escócia.

[Verge]

Imagem do topo: Microsoft

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