WhatsApp lança “Comunidades” para gerenciar grupos; veja como funciona
O WhatsApp lançou nesta quinta-feira (3) o novo recurso “Comunidades”. A ferramenta, que já está disponível para alguns usuários desde agosto, deve ser liberada de vez nos próximos meses, tanto no Android quanto no iOS.
O novo formato passava por testes desde janeiro. Ele se parece com os grupos de Facebook: administradores poderão criar subgrupos e compartilhar arquivos de até 2 GB.
Na prática, uma Comunidade é um grupo centralizado de onde partem as notificações sobre as mensagens mais importantes. Ninguém fala ali – os membros só conversam nos subgrupos aprovados pelos administradores. A ideia é evitar bombardeios de mensagens, diz o WhatsApp.
Além disso, essas Comunidades ficarão ocultas, o que significa que não é possível pesquisá-las na plataforma, e só podem ser acessadas por convidados. É a principal diferença do Telegram e Signal, que rivalizam com o WhatsApp.
A rede de mensagens instantâneas fez questão de estabelecer uma “distância” das concorrentes. No anúncio, o WhatsApp enfatizou que sua criptografia de ponta a ponta não é encontrada “em nenhum outro lugar”.
“A Comunidade é uma forma de elevar o nível de como as organizações se comunicam em termos de privacidade e segurança”, diz o comunicado.
Além da criptografia, o WhatsApp diz que os números dos participantes não ficarão à disposição para todos. Só os administradores e outras pessoas nos mesmos subgrupos terão acesso ao dado.
Agora, os administradores de grupos que já existem podem escolher se vão fazer a transição do grupo para Comunidades ou se criarão uma Comunidade do zero. Os admins também podem adicionar novos membros aos subgrupos ou enviar links de convite.
Caso o WhatsApp identifique que a Comunidade está distribuindo material de abuso infantil, coordenar violência ou “rastreamento humano”, os membros e administradores serão banidos da rede e a Comunidade poderá ser dissolvida.
Enquetes, chamadas e grupos maiores
Além das Comunidades, o WhatsApp oficializou outras três novidades, todas voltadas para os grupos. A primeira é sobre a criação de enquetes: a partir da atualização, os grupos poderão tomar decisões com um layout de votação dentro da plataforma.
Outra novidade é que os grupos poderão reunir até 1.024 usuários – o dobro do limite dos grupos de WhatsApp, que só chegam a 512 membros.
Por último, a confirmação de que o WhatsApp vai permitir chamadas de voz e vídeo para até 32 pessoas. “Tudo protegido por criptografia de ponta a ponta para que suas mensagens permaneçam privadas”, disse o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, em comunicado.
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