O YouTube está apostando forte na tentativa de gerar interesse por vídeos menores. Agora, a gigante de vídeo está testando abrir o Shorts (sua tentativa de emular o TikTok) nos smartphones em vez de abrir a home tradicional do YouTube.
A ideia é fazer com que usuários que assistiram vídeos no Shorts antes de sair do aplicativo visualizem a seção imediatamente após retornarem ao YouTube. O experimento já está em curso para uma pequena porcentagem de usuários de iOS. No entanto, já existem planos de expandir os testes também para Android.
Inicialmente. o teste está sendo focado em usuários que dão uma resposta positiva para a empresa — ou seja, que já consomem conteúdo do Shorts normalmente. A aba de vídeos curtos do YouTube já existe há mais de um ano, mas boa parte deste período ficou disponível exclusivamente na Índia. Em março deste ano, foi liberado para usuários dos Estados Unidos e em seguida em todo o mundo.
Assim como TikTok e seus concorrentes, o Shorts possui uma gama de recursos no próprio aplicativo que facilita a criação dos conteúdos mais curtos, que podem ter até 60 segundos. Além disso, oferece um espaço com os principais recursos de edição de vídeo que não exige que seu usuário seja um especialista em edição, mas que também tem a proposta de facilitar e simplificar este processo.
O YouTube está se adequando a um mercado que teve um boom com o falecido Vine e foi popularizado — e, desde então, dominado — pelo TikTok. Por isso, vem se esforçando para entender os padrões de consumo de conteúdo de seus usuários para fazer melhorias na versão do feed de vídeos curtos.
Enquanto o YouTube aposta em conteúdos cada vez menores, o TikTok vai na direção oposta. A plataforma expandido o do tempo de seus vídeos para três minutos — e testando novas possibilidades, como os recentes experimentos de vídeos de 5 minutos da plataforma.
É importante destacar que o Shorts vem crescendo em número de visualizações. De acordo com dados divulgados pelo YouTube, a ferramenta teve no primeiro semestre 6,5 bilhões de visualizações diárias. Já no segundo trimestre, esse número mais que dobrou e atingiu a marca de 15 bilhões de observações no mundo todo.