[Hands-on] Chromebook Pixel, do Google: um (caro) laptop para a vida online
O Chromebook Pixel é um laptop criado pelo Google, com tela semelhante à do MacBook Pro Retina, e feito para trabalhar na nuvem. Sim, ele é relativamente caro, especialmente para algo que não é um computador “de verdade” – mas ele faz muito bem o que foi projetado para fazer.
O corpo é feito de alumínio anodizado e é surpreendentemente leve (1,54 kg), dado o seu tamanho com teclado completo. Você pode levantar e abaixar a tela com um único dedo – a base não se move junto. Quando o laptop é fechado, uma fina faixa LED brilha em azul antes do sistema entrar em modo suspenso. É um detalhe agradável e bacana, embora não seja algo realmente funcional.
A touchscreen de 13 polegadas e 239ppi possui resolução 2560 x 1700 e é linda e brilhante. Vídeos HD no Vimeo e no Hulu ficam nítidos e rodam de forma fluida. Os alto-falantes do Pixel proporcionam uma gama razoável de som, apesar de ficarem escondidos abaixo da traseira. A tela capacitiva com Gorilla Glass é ágil na resposta e precisa no toque. Ela fornece um complemento natural ao touchpad com textura suave – parecia que eu estava passando o dedo por cima de veludo. O teclado é bastante confortável, e as teclas chiclet não parecem moles ao serem pressionadas – ótimo para quem digita forte e rápido.
Graças a ventoinhas escondidas ao longo da borda traseira, e a um SSD interno de 32 ou 64 GB, o Pixel é incrivelmente silencioso. As duas portas USB 2.0, entrada DisplayPort e slot para cartão SD intencionalmente não receberam legendas, já que quase todo mundo sabe discernir entre elas sem olhar para um ícone.
Um chip Intel Core i5 de 1,8 GHz com 4GB de RAM fornecem potência mais que suficiente para o Chrome OS. O sistema inicializa em cerca de 15 segundos, desperta quase instantaneamente do modo suspenso, e não mostra sinais de lag quando executa vários webapps ou carrega várias páginas da web.
O sistema operacional em si é restritivo – ele basicamente só roda um navegador – mas para quem usa laptops principalmente como terminais online, em vez de desktops tradicionais, estas limitações ficam menos perceptíveis.
No geral, a experiência é boa, mas há muitos poréns para justificar sua compra – em especial o preço a partir de US$ 1.300.