1º cachorro de estimação robô da China corre e pede carinho; veja imagens

Empresa criou cachorro robô que pesa 12 kg e é capaz de correr até 17 km/h. O preço? R$ 13,7 mil
1º cachorro de estimação robô da China corre e pede carinho; veja imagens
Imagem: GO1/Unitree/Divulgação

A empresa de robótica chinesa Unitree lançou o Go1, o 1º cachorro de estimação robô. Com uma inteligência artificial de ponta, o melhor amigo robótico senta, pede carinho, e pode correr com velocidade de até 17 km/h ao lado de seus donos.

A Unitree mostrou a inovação na Conferência Mundial de Robôs 2022, em Pequim. As cenas são impressionantes: os cães formam uma verdadeira matilha futurista. Eles movem-se de um lado para o outro como neste vídeo publicado em janeiro. 

O cão de metal custa US$ 2,7 mil – mais de R$ 13,7 mil no câmbio atual – e foi construído para ser um verdadeiro “robô companheiro biônico”, segundo a companhia. “A interação homem-máquina é harmoniosa e segura”, diz o site da Unitree. “Não precisa se preocupar com o robô, pois está bem ao seu lado”. 

As informações do “produto” dizem que o cão de metal tem uma bateria de longa duração e sistema de reconhecimento de humanos. Eles podem ser usados como cães de guarda, inspetores de instalações e até buscar bolas ou objetos para seus donos. 

1º cachorro de estimação robô da China corre e pede carinho; veja imagens

Imagem: GO1/Unitree/Divulgação

Com 12 kg, o GO1 suporta carregar de 3 kg a 5 kg nas costas. A tecnologia impressiona: seu interior possui cinco câmeras com profundidade olho de peixe e processamento de inteligência artificial para reconhecimento. E tudo isso sem gerar quase nada de ruído, promete o site da desenvolvedora chinesa. 

https://www.youtube.com/watch?v=toqfWvlKfUQ

Tendência global

Cães robôs são a nova tendência de inteligência artificial no mundo. No dia 15 de agosto, a Rússia anunciou um cachorro robô armado com um lançador de foguetes na feira industrial-militar Army 22. 

Informações oficiais do governo disseram que o “robodog” é capaz de apontar, tirar, transportar armas, reconhecer zonas de emergência, caminhar por escombros e entregar medicamentos.

Nos EUA, o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts, na sigla em inglês) trabalha em um bot de quatro patas para andar em terrenos íngremes e carregar objetos – e faz tudo pesando menos de 10 kg. 

A empresa Ghost Robotics, da Filadélfia, já fabrica robôs voltados para operações militares. Na Suíça, a desenvolvedora Anybotics oferece um robodog para ajudar clientes industriais. Na China, além da Unitree, outras companhias como a Deep Robotics e a Weilan, fabricam suas próprias versões de cães domésticos. O mais famoso, porém, é o Spot, da Boston Dynamics, que você já deve ter visto na internet em algum momento.

Um relatório de setembro de 2021 da Allied Market Research apontou que o mercado global de robôs capazes de inspecionar lugares gerou US$ 940 milhões em 2020. Até 2030, o setor deve alcançar a marca de US$ 14 bilhões em receita.

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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