Adobe recebe permissão dos EUA para continuar a oferecer serviços na Venezuela

Após ordem para encerrar serviços para consumidores venezuelanos, Adobe recebe autorização para manter programas funcionando no país.
Logotipo da Adobe no meio da bandeira dos EUA e do Estado da Califórnia

A Adobe ganhou a permissão do Governo dos EUA para continuar a oferecer seus serviços Creative Cloud, que inclui o Photoshop e o Illustrator, para consumidores na Venezuela, segundo um anúncio postado no website da Adobe. A companhia tinha previamente dito que seria forçada a apagar as contas de todos os usuários na Venezuela por causa de uma ordem executiva do presidente Donald Trump que impedia empresas de fazer negócios com o país.

No início do mês, a Adobe anunciou que seria forçada a apagar todas as contas de usuários de consumidores na Venezuela a partir de 28 de outubro para cumprir a ordem executiva de número 13884 assinada por Trump. A Adobe disse à época que os usuários não teriam direito nem a reembolso, pois a companhia disse que seria contra as leis dos EUA. No entanto, a Adobe recebeu uma autorização especial, talvez porque não esteja claro o quanto a proibição de produtos Adobe no país seria de interesse dos EUA.

“Após discussões com o Governo dos EUA, nós recebemos uma licença para fornecer todos os nossos produtos Digital Media e serviços na Venezuela”, disse Chris Hall, vice-presidente e gerente geral de experiência do consumidor da Adobe, em um comunicado publicado nesta manhã.

“Com esta atualização, estamos compartilhando que os usuários podem continuar a ter acesso ao portfólio Creative Cloud e Document Cloud, e a todos os seus conteúdos, como ocorria anteriormente. Se você perdeu acesso a serviços premium, eles serão restaurados dentro de uma semana”.

O anúncio vem após contas de 7,5 milhões clientes do Adobe Creative Cloud terem sido comprometidas. Senhas não foram incluídas na brecha, mas hackers obtiveram informações de assinatura e de identificação que poderiam ser úteis em ataques phishing personalizados para essas pessoas.

“Desde o anúncio [de que pararíamos de fornecer serviço no país], ouvimos diretamente de vocês, nossos usuários na Venezuela, sobre sua paixão pelo trabalho que vocês fazem”, disse Hall. “Vocês compartilharam histórias sobre a importância de nossos produtos em sua capacidade de criar e o que significa criar incríveis experiências digitais por meio de cada um de nossos produtos”.

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