Prefeitura de São Paulo amplia grupo prioritário para vacinação contra Covid-19
A Prefeitura de São Paulo anunciou, por meio de um documento instrutivo, a expansão do público-alvo da vacinação contra a Covid-19 a partir das 165.300 novas doses da vacina AstraZeneca que chegaram nesta segunda-feira (25), desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford e importada da Índia pelo governo federal.
Segundo informações disponibilizadas, além da inclusão dos profissionais da saúde que trabalham em serviços de pronto atendimento, também serão contemplados idosos em situação de vulnerabilidade e pessoas com transtorno mental que moram em Serviços de Residência Terapêutica (SRTs). Assim, o grupo prioritário passa a ser:
- Todos os funcionários de hospitais dedicados apenas ao atendimento de Covid-19, tanto privados quanto públicos.
- Todos os funcionários de hospitais públicos e privados que atuam no atendimento a pacientes com Covid-19, incluindo reabilitação, coleta de laboratório, limpeza e administrativo.
- Todos os funcionários de Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Pronto Socorro (PS), Pronto Atendimento (PA), Assistência Médica Ambulatorial (AMA) e Unidade Básica de Saúde (UBS).
- Funcionários e idosos do Programa de Assistência ao Idoso (PAI), que é voltado para maiores de 60 anos em situação de fragilidade clínica ou vulnerabilidade social.
- Funcionários e idosos acamados atendidos por serviços da Equipe Multiprofissional de Atenção Domiciliar (EMAD).
- Funcionários e residentes dos Serviços de Residência Terapêutica (SRT), moradias destinadas a pacientes egressos de hospitais psiquiátricos.
- Funcionários e residentes das Unidades de Acolhida (UA), moradias provisórias destinadas a pessoas em tratamento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Na primeira leva de distribuição da vacina CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, o órgão municipal recebeu 430 mil doses. Após autorização da Anvisa, o seu segundo lote, envasado no Brasil, deve chegar aos municípios nos próximos dias, já que foram disponibilizadas 200 mil doses para o Centro de Distribuição e Logística da Secretaria da Saúde de São Paulo.
Em entrevista à GloboNews, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, disse que o plano sempre foi priorizar aqueles que atuam na linha frente por conta da quantidade insuficiente de vacinas para imunizar os 500 mil profissionais da área da saúde da capital. Neste grupo estavam todos que trabalham em UTI e enfermaria, atendem casos suspeitos nos serviços como AMAs, UPAs e UBSs e que operam o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Os públicos que estão recebendo a primeira dose da vacina CoronaVac devem receber a segunda dose do imunizante num prazo de 14 a 28 dias. O estado conta ao todo com 9 milhões de pessoas que estão nos chamados grupos prioritários, levando em consideração profissionais da saúde, os povos indígenas, quilombolas e os idosos.
[G1]