Apple deve lançar serviço de streaming de vídeo até abril, diz site

São meses de rumores sobre o possível serviço de streaming de vídeo da Apple, que parece nunca sair do papel. Uma reportagem do Information, no entanto, diz que a companhia deve lançar o serviço de vídeos por assinatura até abril deste ano. O novo produto será estratégico para a companhia expandir a sua divisão de […]
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São meses de rumores sobre o possível serviço de streaming de vídeo da Apple, que parece nunca sair do papel. Uma reportagem do Information, no entanto, diz que a companhia deve lançar o serviço de vídeos por assinatura até abril deste ano.

O novo produto será estratégico para a companhia expandir a sua divisão de serviços que inclui Apple Music, Apple Pay e iCloud – e que tem demonstrado crescimento saudável, conforme os últimos balancetes divulgados.

O serviço deve competir com a Netflix, Amazon Prime Video e Hulu com produções originais e de outras produtoras – modelo adotado por toda a indústria, via licenciamento.

A competição é boa para aumentar o número de séries e filmes disponíveis para os espectadores, mas deve reforçar a fragmentação de conteúdo em mais plataformas (talvez para acompanhar duas de suas séries favoritas você terá que assinar mais de um serviço).

Como lembra o Gizmodo US, a Apple tem assinado no sapatinho com diversos produtores e criadores de conteúdo, incluindo uma série dramática sobre um programa de TV matinal estrelando Reese Witherspoon, Jennifer Aniston e Steve Carell e Defending Jacob, um suspense jurídico com Chris Evans baseado no best seller de William Landay.

Neste momento, ainda não está claro quanto o serviço de streaming da Apple deve custar, mas se seguirem os preços da concorrência, como a Netflix (que recentemente aumentou o preço nos EUA), provavelmente teremos algo entre US$ 10 e US$ 15, com potenciais descontos para assinantes de outros serviços da Apple.

Geralmente, a precificação desse tipo de serviço em outros países não é feita somente com a conversão do dólar – leva-se em conta a concorrência, o que foi acordado em contratos de licenciamento, entre outros itens. O Apple Music, por exemplo, custa nos EUA US$ 9,99/mês pelo plano individual; no Brasil, esse mesmo plano sai por R$ 16,90/mês.

No ano passado, reportagens indicavam que a Apple considerava criar um acessório de streaming de baixo custo, nos moldes do Chromecast e Fire Stick TV. A ideia seria expandir a família de hardware da Apple TV e a compatibilidade com o seu novo produto.

Para efeitos de comparação, a Apple TV tradicional custa a partir de R$ 1.099 (US$ 180 nos EUA) e a versão com suporte para 4K sai por R$ 1.299 (US$ 200 nos EUA). Um Chromecast 2 sai por R$ 279 no varejo autorizado e um Fire Stick TV por R$ 289 direto da Amazon.

Esse dispositivo mais barato parece ser parte chave da estratégia da Apple, porque as reportagens indicam que o aplicativo de streaming da companhia só estará disponível em hardware da Apple – ou seja, a adoção seria muito mais restrita se comparada aos competidores. O fato de a Apple ter adicionado suporte ao AirPlay e HomeKit em novas TVs da Samsung, Sony e TCL reforçam essa ideia.

A Amazon adotou uma estratégia similar para o Prime Video com Fire Stick TV. O aplicativo do Prime Video não tem suporte ao Chromecast, por exemplo.

[The Information]

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