As 10 séries de TV mais caras da história, segundo o Collider

Entre as séries mais caras estão “Stranger Things”, "Os Anéis de Poder”, “A Casa do Dragão” e “WandaVision”. Confira a lista completa
As 10 séries de TV mais caras da história, segundo o Collider
Imagem: Divulgação/HBO/Amazon/Netflix

Com a ascensão do streaming, as plataformas não têm economizado quando se trata de investir pesado em séries. Compostas por elencos formados por megaestrelas, produções luxuosas e figurinos exóticos, certas séries de TV não são nada baratas de criar. E como os estúdios investem muito dinheiro nesses programas, alcançar sucesso entre o público é algo primordial.

Pensando nisso, reunimos aqui as 10 séries de TV e streaming mais caras da história, segundo o Collider. Se liga só:

“Halo” (2022) – US$ 10 milhões por episódio

Em “Halo”, uma épica batalha acontece durante o século XXVI entre a raça humana e uma espécie alienígena conhecida como Covenant. Após anos de domínio, quando colônias começam a se rebelar, a liderança da raça Covenant declara que humanos são hereges perante seus deuses e inicia uma onda genocida contra a espécie terráquea.

Como uma das franquias de videogame mais aclamadas e bem-sucedidas pela crítica, a série “Halo” poderia facilmente contar com sua base de fãs pesada. No entanto, muitos devem concordar que, considerando o orçamento de US$ 10 milhões por episódio, o CGI poderia ter sido melhor. Embora a produção da primeira temporada tenha sido impactada pela pandemia, com grandes nomes como o produtor executivo Steven Spielberg envolvido, os fãs aguardam ansiosamente que a segunda temporada seja maior e melhor do que nunca.

“The Crown” (2016) – US$ 13 milhões por episódio

Baseada em eventos históricos, a série “The Crown” dramatiza a vida da rainha Elizabeth 2ª e os eventos políticos e pessoais que moldaram seu reinado. A produção conta a trajetória da monarca, desde o seu casamento em 1947 ao início dos anos 2000.

Cada temporada consiste em cerca de uma década de sua vida, incluindo o desenvolvimento de outros personagens históricos que fizeram parte do reinado dela — como Philip, o duque de Edimburgo; princesa Margaret; príncipe Charles; princesa Diana; entre outros. Na quarta temporada, um dos principais arcos da série foi o romance entre o Príncipe Charles e Diana Spencer, o qual foi aclamado pela crítica.

A série no total ganhou 11 Emmys no ano passado, incluindo a de melhor entre as séries dramáticas concorrentes, além de dois Emmys em 2020, cinco em 2018 e três em 2017. Com US$ 13 milhões por episódio, o orçamento de “The Crown” brilha quando se trata dos detalhes do programa. Tendo conquistado inúmeros prêmios apenas por figurino, e com seu elenco elogiado pela precisão com que retratam os maneirismos de seus colegas da vida real, é fácil entender como uma série sobre realeza exige um orçamento igualmente generoso.

“Game of Thrones” (2011-2019) – US$ 15 milhões por episódio

Uma das séries com maior destaque na cultura pop, a história de “Game of Thrones”, da HBO, gira em torno de uma batalha entre os Sete Reinos, onde duas famílias dominantes estão lutando pelo controle do Trono de Ferro — cuja posse possivelmente assegurará a sobrevivência durante o inverno que está por vir.

Do arquipélago das Ilhas de Ferro ao norte invernal, “Game of Thrones” é conhecida por seus locais de filmagem visualmente deslumbrantes, filmados ao redor do mundo. O orçamento inicial para a primeira temporada foi de cerca de US $ 5 a 6 milhões por episódio. Na temporada final, isso subiu para US $ 15 milhões por episódio, já que a série da HBO viu o elenco e equipe viajando entre o Reino Unido, Croácia, Islândia, Espanha, Malta e Marrocos

“See” (2019) – US$ 15 milhões por episódio

“See”, uma das séries originais da Apple TV+, acompanha um mundo distópico onde mais da metade da população mundial foi exterminada por um vírus e os poucos sobreviventes perderam completamente a visão. Séculos depois, a perda do sentido foi passada de forma hereditária e a raça humana teve de encontrar novos modos de sobrevivência e interação para reconstruir a sociedade. Mas toda a estrutura desse novo mundo passa a ser desafiada quando um par de gêmeos nasce capaz de enxergar.

Embora o orçamento de US$ 15 milhões por episódio possa ser atribuído aos grandes nomes por trás da série, como Jason Mamoa e o diretor/produtor Francis Lawrence, o orçamento se deve em grande parte à sua localização de filmagem em Vancouver, no Canadá. Para ajudar na criação do mundo distópico, a equipe de produção drenou um lago real em Vancouver, construiu uma vila e encheu o lago após a conclusão das filmagens.

“The Mandalorian” (2019) – US$ 15 milhões por episódio

“The Mandalorian” é uma das primeiras séries da franquia Star Wars original Disney+. Na trama, acompanhamos a história de Din Djarin (Pedro Pascal), um guerreiro solitário que trabalha como caçador de recompensas. Ele embarca numa jornada pelos territórios esquecidos da galáxia, logo após a queda do Império e antes da criação da temida Primeira Ordem. O seu companheiro de viagem é Grogu, conhecido pelos fãs como “Baby Yoda”. A segunda temporada, que estreou no final de 2020, foi maior que nunca, onde apresentou um episódio final que abalou todo o fandom de Star Wars.

O orçamento de US$ 15 milhões por episódio se deve em grande parte às técnicas de filmagem usadas durante toda a produção. Embora a tela verde tenha sido tradicionalmente utilizada para sobrepor atores em um ambiente digital, “The Mandalorian” utilizou o StageCraft – uma nova maneira de mergulhar o ator no ambiente digital através de grandes telas de vídeo LED que podem ser renderizadas em tempo real.

“The Pacific” (2010) – US$ 20 milhões por episódio

“The Pacific” acompanha a vida de três marinheiros do esquadrão da Marinha Norte-Americana durante a campanha no oceano pacífico contra o Império Japonês, na Segunda Guerra Mundial. Com US$ 20 milhões por episódio, a minissérie da HBO alcançou aclamação da crítica por sua precisão histórica e representação de cenas épicas de luta no Oceano Pacífico da Segunda Guerra Mundial. Com grandes nomes como Spielberg e Tom Hanks por trás da produção, e o icônico compositor de filmes Hans Zimmer por trás da trilha sonora do drama de guerra, “The Pacific” realmente parece um programa de TV em grande escala cinematográfica.

“A Casa do Dragão” (2022 -) – US$ 20 milhões por episódio

Baseada no livro Fogo & Sangue de George R. R. Martin, “A Casa do Dragão” é um spin-off de “Game of Thrones” que narra a história de conquista de terras em Westeros, mais conhecida como a Dança dos Dragões. Situada mais de 200 anos antes dos eventos da série original, acompanhamos a guerra civil que acontece enquanto os meio-irmãos Aegon II (Tom Glynn-Carney) e Rhaenyra (Emma D’Arcy) almejam o trono após a morte do pai Viserys I (Paddy Considine).

“A Casa do Dragão” quebrou recordes de audiência para a HBO, com quase 10 milhões de pessoas sintonizadas para assistir ao primeiro episódio. Com muito mais dragões CGI, bem como o sucesso esperado de ser um spin-off de “Game of Thrones”, o orçamento de US $ 20 milhões por episódio deu à série a chance de expandir o conto de Westeros três anos após a controversa conclusão da produção original.

“WandaVision” (2021) – US$ 25 milhões por episódio

Após os eventos de “Vingadores: Ultimato” (2019), Wanda Maximoff/Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen) e Visão (Paul Bettany) se esforçam para levar uma vida normal no subúrbio e esconder seus poderes. Mas a dupla de super-heróis logo começa a suspeitar que nem tudo está tão certo assim. Eles se encontram, na verdade, dentro de uma constante sitcom, que vai desde a década de 50 até os dias de hoje. Conforme o tempo passa, Wanda e Visão perdem o controle da situação, sem saber mais o que é real e o que é ficção. Eles ficam presos em um eterno vai e vem: da Era de Ouro da TV nos EUA, com imagens em preto e branco, ao presente – e vice-versa.

Após o lançamento do Disney+ em 2019, a Marvel gastou US$ 25 milhões por episódio em cada um de suas novas séries feitas para o Universo Cinematográfico Marvel, como “WandaVision”, “Falcão e o Soldado Invernal”, “Loki” e “Gavião Arqueiro”. Continuando um fluxo constante de conteúdo ao longo do ano, mais recentemente com o lançamento de “Mulher-Hulk”, fica claro que a empresa está investindo pesado e vem dominando tanto a tela grande quanto o serviço de streaming.

“Stranger Things” (2016) – US$ 30 milhões por episódio

Quando “Stranger Things” chegou à Netflix, em 2016, a produção era uma aposta para o serviço de streaming, que, inclusive, implementou táticas curiosas de marketing para divulgar a série, confiando que o boca a boca faria se tornar um sucesso. E eles acertaram em cheio, tanto que, em 2022, a quarta temporada da série dos Irmãos Duffer se tornou um fenômeno midiático impressionante.

Junto com as histórias ambiciosas e a produção da quarta temporada, veio o orçamento igualmente ambicioso de US$ 30 milhões por episódio. Com grande parte da quarta temporada ocorrendo fora da pequena cidade de Hawkins, o orçamento maior permitiu mais ação, mais emoções e episódios de 90 minutos que realmente pareciam filmes.

Vale lembrar que o primeiro ano da série custou US$ 7 milhões por episódio. A tendência é que a quinta temporada, que deve finalizar a história da série, seja ainda mais cara, o que mostra que a Netflix não tem medo de investir em suas séries de sucesso.

“O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” (2022) – US$ 58 milhões por episódio

Com US$ 58 milhões por episódio, e um orçamento total de US$ 465 milhões, “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder” do Amazon Prime Video, se tornou a série de televisão mais cara já feita e supera o orçamento combinado de US$ 281 milhões da série de filmes “O Senhor dos Anéis”.

Antes da jornada de Frodo pela Terra-Média, a Segunda Era foi palco de diversas lendas heroicas. O drama épico que se passa milhares de anos antes de “A Sociedade do Anel”, tem foco em um momento da história em que grandes poderes foram forjados, reinos ascenderam e também ruíram, ao mesmo tempo em que heróis foram testados e tiveram a esperança quase aniquilada pelo grande vilão do universo de “Senhor dos Anéis”.

A série começa em um momento de paz, quando o elenco de novos e antigos personagens precisam enfrentar o ressurgimento do mal, vindo das profundezas mais escuras das Montanhas Sombrias. Os reinos e personagens irão esculpir legados que viverão por muito tempo depois que eles se forem.

A produção leva o público através da fortaleza élfica de Eregion até o reino subterrâneo dos anões de Khazad-dûm. Com cenários luxuosos, figurinos e um grande conto, é compreensível que o empreendimento da amada franquia de fantasia para o streaming seja recebido com um orçamento igualmente generoso.

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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