Astrônomo amador fez esta timelapse de relâmpagos em menos de 1 hora

Registro feito no litoral da Turquia teve "chuva" de mais de 100 relâmpagos, com uma média de um registro a cada 30 segundos
Astrônomo amador fez esta timelapse de relâmpagos em menos de 1 hora
Imagem: Uğur İkizler/Reprodução

O astrônomo amador turco Uğur İkizler chamou atenção na internet após criar uma montagem com diversas fotos que mostram uma “chuva” de mais de 100 relâmpagos no litoral da Turquia. O que é mais interessante é que o timelapse durou apenas 50 minutos, o que dá uma média de um relâmpago registrado a cada 30 segundos.

İkizler fez as fotos na noite do último dia 16 de junho, na cidade de Mudanya, onde ele reside. Nesse dia, aconteceu uma forte tempestade e İkizler decidiu montar uma câmera para registrar as imagens. “Cada um deles era lindo, mas quando combinei todos os relâmpagos em um único quadro, foi uma visão aterrorizante”, disse İkizler ao site Live Science.

Confira abaixo o timelapse feito pelo astrônomo:

Brasil é recorde em tempestades com raios

Não é incomum que ocorram tantos raios em uma única tempestade. Segundo dados do serviço nacional de meteorologia do Reino Unido, cerca de 1,4 bilhão de raios se formam anualmente pelo mundo, o que dá algo em torno de 3 milhões por dia. Além disso, por conta de sua localização, o Brasil é o país com mais incidência de raios no mundo. Em 2021, por exemplo, o país registrou 77,8 milhões de raios.

Os raios nada mais são do que descargas de energia que se formam com a liberação da energia dentro das nuvens. As mais comuns são as descargas nuvem-solo, quando partículas com cargas negativas da nuvem são atraídas pelas cargas positivas do solo. Quando ocorre a descarga, é produzida uma faísca luminosa (o relâmpago) e uma onda sonora (o trovão).

Cada raio tem uma voltagem de 100 milhões a 1 bilhão de volts, além de uma corrente de 1 bilhão de amperes. Essa energia seria suficiente para esquentar o ar nas redondezas em até 33 mil °C. Só para comparar, a superfície do Sol atinge cerca de 5.500 °C.

Porém, ainda não está claro do porquê dos relâmpagos terem o icônico formato de zigue-zague. Mas um estudo feito em 2022 sugere que a possível causa é um tipo de oxigênio altamente condutor que se acumula irregularmente quando o raio viaja até o solo.

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Igor Nishikiori

Igor Nishikiori

Formado em Jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero. Já passou pelas redações da Editora JBC, São Paulo Shimbun, Folha de S. Paulo e Portal R7. Prefere o lado alternativo das coisas, de música a futebol.

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