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Movimento em parques, praias e comércio no Brasil caiu mais de 70% nas últimas semanas, diz Google

Enquanto não há vacinas ou tratamentos comprovadamente eficazes para o COVID-19, a melhor resposta contra a pandemia causada pelo novo coronavírus tem sido proibir aglomerações e fechar estabelecimentos não-essenciais para diminuir ao máximo a circulação de pessoas. Um terço da população mundial está sob algum tipo de restrição. No Brasil, medidas tomadas por governadores e […]

Viaduto do Chá, um dos locais mais movimentados do centro de São Paulo, tem poucas pessoas no dia 26 de março de 2020. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Enquanto não há vacinas ou tratamentos comprovadamente eficazes para o COVID-19, a melhor resposta contra a pandemia causada pelo novo coronavírus tem sido proibir aglomerações e fechar estabelecimentos não-essenciais para diminuir ao máximo a circulação de pessoas. Um terço da população mundial está sob algum tipo de restrição. No Brasil, medidas tomadas por governadores e prefeitos significaram uma queda de 70% no movimento em estabelecimentos de comércio e entretenimento e de 71% em parques e praias, segundo dados divulgados pelo Google.

A empresa criou uma página com relatórios sobre o impacto das restrições e das medidas de conscientização em diversos países e em diferentes tipos de locais. Os dados são coletados de usuários que usam o recurso Histórico de Localização em seus dispositivos e, segundo o Google, agregados e anonimizados. Eles mostram tendências de mobilidade das últimas semanas e são atualizados em intervalos entre 48 e 72 horas.

A empresa diz que a ferramenta pode ajudar políticos, especialistas e outras pessoas encarregadas de tomar decisões no combate à pandemia. Mesmo assim, os relatórios estão abertos para qualquer pessoa.

No Brasil, o relatório com dados até o dia 29 de março mostra as seguintes tendências:

O relatório, disponível neste link (em inglês), também mostra as tendências de movimento nessas mesmas categorias para cada um dos estados brasileiros e o Distrito Federal. Santa Catarina, por exemplo, chama a atenção por ter quedas maiores que o agregado do País.

Em todas as unidades federativas, no entanto, foram observadas as mesmas quedas e a mesma alta nas localizações residenciais.

Você pode acessar a página e ter acesso aos relatórios de cada país por este link.

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