Canhão a laser do Reino Unido consegue derrubar alvos a mais de um quilômetro
Na última quinta-feira (19), o Reino Unido anunciou o teste bem-sucedido de uma arma laser. Esse avanço foi realizado pelo Laboratório de Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa do Reino Unido, em Porton Down, uma das divisões mais secretas da pesquisa militar do país.
O Ministério da Defesa britânico anunciou o grande avanço no desenvolvimento de armas laser e armas de energia direcionada.
Durante os testes na ilha de Hebrides, na Escócia, o sistema da arma laser DragonFire conseguiu neutralizar drones que vinham a quilômetros de distância. A arma laser DragonFire é uma arma de energia que consegue atingir alvos na velocidade da luz, de acordo com o Ministério da Defesa do Reino Unido.
O Ministro da Defesa do Reino Unido, Grant Shapps, destacou o potencial da arma laser em transformar o campo de batalha ao reduzir a dependência em armas e munições mais caras.
Desenvolvimento militar de armas laser
As armas a laser operam emitindo um raio de luz concentrado, com capacidade para se incendiar entre os alvos, similar à soldagem à distância. A função desse tipo de arma é incapacitar ou destruir alvos, como drones ou mísseis, sobretudo para defesa.
O Ministério da Defesa do Reino Unido espera usar o DragonFire em batalhas daqui a cinco anos.
A arma tem uma precisão impressionante, capaz de atingir alvos do tamanho de uma moeda em uma distância superior a um quilômetro. Além disso, armas laser custam menos que equipamentos tradicionais de defesa área.
Os recentes ataques a navios no Mar Vermelho, devido à crise no Yemen, despertou a urgência de armas de menor custo e eficientes. Por exemplo, um míssil Sea Viper, que atingiu o navio da marinha britânica HMS Diamond, no último dia 9, custa aproximadamente US$ 1,27 milhão.
O sistema de arma a laser, por outro lado, custa US$ 12 por tiro e é considerado bastante eficiente contra drones que miram navios.
Enquanto outros países, incluindo os EUA, estão avançando no desenvolvimento de armas a laser, o Reino Unido pretende ser o primeiro a incorporar essas armas em navios de guerra em combate.