O cão mais velho vivo e o mais velho da história, segundo o Guinness World Records, comemorou 31 anos de vida na última quinta-feira (11).
Bobi, da raça portuguesa Rafeiro do Alentejo ganhou uma festa de aniversário com mais de 100 pessoas na sua casa em Conqueiros, Portugal, neste sábado (13). No cardápio, carnes e peixes locais com direito a um extra para o aniversariante, que se alimenta de comida humana. A comemoração ainda contou com a apresentação de um grupo de dança, compondo uma tradicional festa portuguesa.
Bobi não é o primeiro cachorro duradouro da família Costa. Sua mãe, Gira, viveu até os 18 anos, enquanto outro de seus cães, Chicote, viveu até os 22. A longevidade média da raça é de, em média, 12 a 14 anos.
Em fevereiro, ele destronou o Chihuahua Spike ao reivindicar o título de cão mais velho. O recorde de cachorro mais velho de todos os tempos, entretanto, pertencia a ao pastor australiano Bluey, que viveu 29 anos e 5 meses. Ele nasceu em 1910 e se manteve no Guinness por quase um século.
Qual o segredo de Bobi, o cão mais velho do mundo?
De acordo com seu tutor, Leonel, de 38 anos, viver em um “ambiente pacífico e tranquilo” é um dos principais segredos para a longevidade do animal. Ele nunca foi acorrentado ou ficou na coleira, segundo seu dono.
Hoje com problemas de visão e mobilidade, Bobi passa bastante tempo no quintal – ou dormindo, assim como fazem os humanos. Seus lugares preferidos para descansar são a cama, após as refeições, ou perto da fogueira, em dias frios.
Para Leonel, que tinha 8 anos quando o animal nasceu, ele é uma lembrança viva do passado. “O Bobi é especial porque vê-lo é como lembrar das pessoas que fizeram parte da nossa família e que infelizmente não estão mais aqui, como meu pai, meu irmão ou meus avós, que já partiram deste mundo. Bobi representa essas gerações”, disse.