Catálogo do Netflix diminuiu pela metade nos EUA em quatro anos – e no Brasil?

O catálogo do Netflix nos EUA vem sofrendo baixas; isso pode ter reduzido a biblioteca americana pela metade nos últimos quatro anos. E no Brasil?

O catálogo do Netflix nos EUA vem sofrendo baixas: a empresa não renovou alguns acordos de licenciamento, e os estúdios estão mais relutantes em liberar conteúdo. Isso pode ter reduzido a biblioteca americana pela metade nos últimos quatro anos. E no Brasil?

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O site Exstreamist afirma ter fontes que trabalhavam para o maior serviço de streaming do mundo. Eles estimam que o catálogo do Netflix em 2012 tinha “perto de 11.000 filmes e programas de TV”. Usando dados extraídos do uNoGs, o site descobriu que a biblioteca americana atual tem cerca de 5.300 títulos.

O Netflix divulgou recentemente seu plano de criar mais conteúdo original até que ele corresponda a 50% do catálogo – eles terão lançado 600 horas de filmes e séries até o final deste ano.

Isso tem um impacto no tamanho geral da biblioteca: projetos originais são caros, e provavelmente tornariam inviável obter todos os filmes e séries que eles quisessem. The Get Down, por exemplo, custou US$ 150 milhões.

E no Brasil? Por aqui, a tendência parece ser contrária à dos EUA: o catálogo de filmes e de séries triplicou no mesmo período.

Segundo levantamento não-oficial do blog Filmes Netflix, o serviço tinha 1.061 filmes em 2012, contra 3.134 agora – ou seja, o número triplicou. Quanto a séries, eram 237 há quatro anos, contra 662 agora – quase o triplo.

Em comunicado ao Gizmodo Brasil, a empresa apenas diz: “desde que chegamos ao Brasil, o catálogo do Netflix cresceu ano a ano”. Inclusive, eles deixam isso bem claro na página inicial para assinantes:

netflix luke cage

Claro, há uma diferença: o Netflix começou a atuar no Brasil em 2011, e ainda estava firmando acordos de conteúdo no país, então é de se esperar que o catálogo cresça; eles oferecem streaming nos EUA desde 2007.

E por lá, a concorrência é mais acirrada com Hulu e Amazon; aqui, operadoras de TV a cabo (Vivo, Claro) e serviços independentes (Looke) não têm o mesmo peso, o que pode ajudar o Netflix na hora de licenciar conteúdo.

Até junho, o serviço tinha 83 milhões de assinantes ao redor do mundo, contra 66 milhões no ano anterior.

[Exstreamist via Business Insider]

Foto por Helge Thomas/Flickr. Colaborou: Rhett Jones. Atualizado às 11h26

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